domingo, 28 de abril de 2013
Ao te dar acesso
Ao te dar acesso
Em tantas ilusões deixei me conduzir
Sempre acreditando que feliz seria
Não medi os lugares para onde ir
Em todas eles haviam falsas alegrias.
Não preenchia o vazio que existia
Era uma busca sem encontrar a paz
Era uma felicidade passageira que havia
E mergulhava em tristeza ainda mais.
Até que alguém me falou de você
Depois de muito relutar te procurei
Porque, até então, a paz não encontrei.
Quando abri o coração e te dei acesso
Para fazer de mim toda sua vontade
Pude encontrar a felicidade de verdade.
Ataíde Lemos
Escritor & Poeta
Amai-vos uns aos outros
Amai-vos uns aos outros
João 13,31-33a.34-35 Depois que
Judas saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi
glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si
mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou
convosco. Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos
amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos
que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”.
Uma passagem evangélica curta,
simples e tão profunda, onde consiste toda a teologia, ou seja, o amor para com
Deus, revelado no amor entre os irmãos. Esta é a verdade que liberta, que cura
e nos transforma, porém que encontra empecilho na nossa humanidade que é egoísta,
vaidosa e orgulhosa não conseguindo reconhecer Deus nas pessoas.
Jesus, não veio abolir as
escrituras, não veio desfazer o que estava escrito, veio, fazer uma nova interpretação principalmente no que tange ao amor entre os irmãos, pois, ele
disse: eis que eu vos dou um novo mandamento, amai-vos uns aos outros como eu
vos amei. No entanto, amar uns aos outros está nos mandamentos das Tabuas da
Lei entregue a Moises. Portanto, Jesus veio dar luz a estes mandamentos.
A maioria do sofrimento humano
está relacionada à falta de amor, basta olharmos a realidade e veremos que a
ganancia de uns, a indiferença de outros geram a miséria, geram a violência;
geram mortes; geram grupos separatistas; geram os preconceitos. Geram as
doenças. Enfim, todas as mazelas, a pobreza, a fome, as guerras estão
relacionados à falta de amor entre os irmãos e, é isto que Jesus vem nos dizer
nestas palavras “amai-vos uns aos outros”.
As nossas revoltas em relação ao
que vemos ao nosso redor, seja no campo, políticos, social, econômico devem
provocar em nós uma profunda reflexão. Será que eu estou cumprindo este novo
mandamento? Será que estou amando os meus irmãos ao ponto de transformar o meu
redor, a minha casa? Amor gera amor, indiferença gera indiferença, ódio gera
ódio. Ou seja, tudo que não é gerado do amor, não produz bons frutos.
Será que amo todos
indistintamente ou amo apenas aquele que me ama ou me considera? Enfim, amar
não tem limites e é esponsal. Jesus, não só falou, mas com suas atitudes
testemunhou o que é o amor aos irmãos e um deste testemunho foi pedir ao Pai “Perdoa-os
porque não sabem o que fazem”. Ou seja, ele nos amou até o fim.
Que estas palavras de Jesus: “amai-vos
uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos
outros.” possa nortear nossa vida ao ponto de deixamos de olhar nossos irmãos de
dentro para fora e olhar para dentro de nós se amamos de fato o irmão ao invés de
atirarmos pedras.
Ataíde Lemos
Escritor & Poeta
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Devemos ser o Amor
Devemos ser o Amor
Todos são amados por Deus independente tudo. Um Pai jamais rejeita um filho, este é principio básico do amor. Deus Filho (Jesus), não veio punir ninguém e nem fazer justiça, pelo contrario, ele veio pregar o amor e ser luz para o mundo. Veio dissipar as trevas e nos revelar o Reino dos Céus que se inicia aqui, porque, Deus caminha conosco; Deus Conosco (Emanuel).
O amor não tem regras e nem limites, portanto, o amor é incondicional e esponsal, no entanto, há certos preceitos que norteia a vida, até mesmo, para que o homem possa ter vida e vida em abundancia.
Pois bem, Deus me ama da mesma maneira que ama a todos, assim sendo, minha ofensa ao outro é sentida também no coração de Deus. Deus me ama e a cada vez que me machuco Ele também sente a minha dor. Ou seja, a minha felicidade é a felicidade de Deus e o respeito que tenho pelo meu semelhante, também agrada o coração Dele, neste sentido, precisamos viver numa harmonia perfeita entre o eu no meu todo e as pessoas.
No entanto, nós não temos a total compreensão do que é ser feliz, do que é estar bem, pois, muitas vezes, o nosso estar bem hoje, o resultado é estarmos mal amanhã. Ou seja, o buscar da felicidade sem consequencia pode significar um prejuízo imenso para a minha felicidade amanhã. Portanto, precisamos ser consciente de que, embora, devamos buscar a felicidade no presente, há determinadas buscas que são apenas prazeres momentâneos que geram a infelicidade. Sendo assim, devemos renunciar de certas buscas, ainda mais, aquelas que a minha felicidade, o meu prazer pode estar envolvida na infelicidade ou mesmo na destruição do meu semelhante.
A nossa subjetividade, as nossas vontades e nossos pensamentos, embora, sejam livres e temos total liberdade de manifesta-las, muitas vezes, necessita de uma reflexão, até que ponto ela não fere o direito ou interfere no outro. Talvez, seja esta grande proposta de Jesus em ser luz para nós. Porque nós seres humanos, não temos um limite do que é certo ou errado, do que posso fazer ou não, no sentido de afetar a mim mesmo e ao outro. Ou seja, a nossa liberdade, muitas vezes, nos atira nas trevas como também conduzimos outros nelas. Portanto, precisamos desta luz de Cristo, pois, ele (Jesus) certamente, nos mostrará o caminho, a verdade e a vida.
Deus não precisa de honrarias e nem busca isto, mas sim, que o seu amor seja compreendido entre os povos, especialmente, ilumine o coração e a mente de cada um de nós, pois foi este o objetivo ao criar o homem e a mulher. Enfim, ser a imagem e semelhança de Deus, é também sermos o Amor, como Deus o é.
Ataíde Lemos
Escritor & Poeta
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