quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A igreja e os crimes de pedofilia de seus pastores




A igreja e os crimes de pedofilia de seus pastores

           Tenho por vocação ser advogado do diabo, ou seja, sempre olhar por um ângulo um determinado assunto, que vai contra o pensamento da maioria.

Hoje gostaria de abordar a atitude da igreja em relação ao crime de pedofilia de seus pastores. Antes de entrar no tema propriamente dito, quero exemplificar fazendo uma reflexão de como os pais reagem diante os erros dos filhos.

Quando um filho comete um erro ou um crime, a primeira atitude dos pais é ouvirem a versão de seu filho. No primeiro momento, o pai não condena o filho, pelo contrário, dá apoio, mas deseja que a verdade venha à tona e assim, a partir dos fatos elucidados contra a versão do filho, o pai toma uma posição de aceitar a condenação, mas não deixa de amá-lo.

Pois bem, a igreja é uma entidade espiritual, cujo seu objetivo principal é anunciar o amor de Deus aos homens e fomentar o amor, o perdão entre irmãos e jamais fazer pré-julgamento. Portanto, o exemplo primeiro da igreja deve ser praticar o que ela anuncia. Como então, a partir de um fato, sem esclarecimento ainda, a igreja vai abandonar um filho no sacerdócio que supostamente cometeu um crime? Que exemplo, ela estaria dando, ao ser noticiado de primeira mão um crime de um de seus membros ela já excluir e condena-lo sem as devidas provas? Se ela agir desta maneira, certamente, está indo contra sua própria missão que é o anuncio, o amor.

Quando um de seus membros é indiciado por algum tipo de crime a primeira ação da igreja e afasta-lo do ministério e dar a ele todo apoio espiritual, mas também que a justiça cumpra seu papel e caso de fato ele seja culpado a igreja toma a posição quanto às penalidades cabíveis a ela.

Qual seria a atitude de Jesus diante a denuncia de um de seus discípulos? Agiria preconceituosamente, expulsando-o para  agradar a mídia? Ou para agradar as pessoas? Ou afastaria este discípulo do seu ministério até que a apuração fosse completada?

Enfim, a igreja não é conivente com os erros de seus membros, não é morosa nas suas atitudes, apenas é sabia para não cometer injustiça. Ela não quer cometer injustiça com nenhum de suas ovelhas e também com nenhum seus membros (clero e bispos, cardeais, etc). Ela não prejulga. Ela age como um pai agiria diante um erro de seu filho. Muitas vezes, é este amor que não é entendido por aqueles que não compreendem o verdadeiro sentido do amor.

Ninguém deve ser a favor, ser conivente com o erro, com o crime. Pessoas que cometem crimes devem pagar por eles e através das penalidades aprenderem e não mais voltarem a comete-los, porém, como o próprio Jesus nos ensinou, Deus detesta o pecado, mas ama o pecador. Da mesma forma que nós, desejamos que nossos filhos paguem pelos seus erros, porém, jamais deixamos de amá-los mesmo errando.

Ataíde Lemos
          Escritor & Poeta 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Deus e nós



Deus e nós

Às vezes, temos uma ideia errônea de quem é Deus e qual o nosso papel no mundo. Focalizamos a nossa vida apenas com o olhar para a eternidade focada em preceitos espirituais como se viver este mundo é apenas focalizar no que Deus quer, o que Deus não quer; o que pode, o que não pode fazer para agradar a Deus ou para não ser condenado por Ele.

Dizemos que Deus nos dá o livre arbítrio, mas por outro lado, acreditamos que governa a nossa vida passo a passo e nos vigiando o tempo todo. Enfim, criamos uma idéia que não podemos viver nossa vida na plenitude dela. Então, este tipo de pensamento nos leva a tornar-se prisioneiro perdendo o nosso livre arbítrio.

Pois bem, em que se resumem os mandamentos da lei de Deus? 1º) Amar a Deus sobre todas as coisas e 2º) Amar o seu próximo como a si mesmo. Ou seja, colocar Deus no lugar de Deus, o criador de todas as coisas e o qual nossa existência somente há pelo seu amor, neste sentido coloca-lo em seu lugar e amá-lo e depois amar nosso irmão como amamos a nós mesmos, respeitando, valorizando, etc.

É somente isto que Deus quer de nós e é desta forma que devemos viver para que tenhamos uma vida bem vivida e quando formos embora, recebermos pela graça e misericórdia a eternidade junto Dele.

Para que possamos viver uma vida plena e de fato sejamos felizes tendo paz são fundamentais estes 2 mandamentos. Isto é, estar em sintonia com Deus e em sintonia com o amor aos irmãos. Para estarmos em sintonia com Deus, devemos sempre ter nossos momentos com ele, por meio da oração, do contato espiritual e para estarmos bem com os irmãos é fundamental que trabalhamos em nossos defeitos como o egoísmo, o orgulho, a vaidade e passamos a gostar de nossos irmãos da mesma forma que gostamos de nós.

Quase todo sofrimento humano está relacionado à falta de amor a Deus e ao irmão. A violência, muitas tragédias estão relacionados ao egoísmo, o desrespeito, a busca das riquezas materiais, a busca do prazer, do poder e do ter desenfreado, ou seja, sempre está relacionado a falta de amor ao irmão e conseqüentemente a Deus. Pois, quem diz que ama Deus e não ama seu irmão é mentiroso, a Palavra nos diz isto.

Deus não nos quer prisioneiros Dele, não nos quer que sejamos governados por Ele, a ponto de não vivermos a nossa vida, de não termos o livre arbítrio, pelo contrário, Ele quer que vivamos uma vida em abundancia de alegria, de superação das dificuldades e dos sofrimentos e, nossa vida Nele, é uma forma de podermos encontrar a verdadeira paz.

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Jesus doutro dos doutores



Jesus doutor dos doutores 

Jesus em sua vida terrena, foi um grande filosofo, sociólogo, antropólogo, menos político partidário. Foi um mestre, grande sábio. Um doutor em teologia. Enfim, um doutor dos doutores. Um homem que suas palavras possuíam autoridade pela sua prática. Um homem que tudo que falou era inteligível e acessível para sua época, a nossa e para as gerações futuras. 

Para admira-lo e ver esta inteligência e sabedoria que possuía, basta lemos suas palavras que vem sempre cercadas de frases de efeitos. Se estudar Jesus com profundidade, chega-se a conclusão que este homem, não era um homem comum e mais que um gênio com Einstein, por exemplo. Ele era um homem de um outro mundo, um enviado. Suas palavras e suas ações, seus milagres foram presenciadas por multidões, inclusive, por críticos, por doutores da Lei, por incrédulos. Todas suas profecias se cumpriram e se cumprem ainda que nós não aceitamos por questões de princípios de solidariedade e de amor pelo próximo. 

Embora, seja dolorido aceitar suas profecias, quando elas vêm em forma de tragédias, de sofrimentos, porém, se elas se cumprem é pelo erro e falha do homem, e não pela imposição de Deus, porque Jesus veio dar vida e não morte. Para nós, certas tragédias podem ser fatalidade, mas quando analisamos com profundidade estas tragédias sempre vem acompanhado por ganância, por indiferença, pela sede do poder, pela falta de amor. enfim, sempre por um lado negativo do homem.

Jesus diz em certa passagem que nunca fez nada as escondidas, tudo que falou e realizou foi à luz do dia. Portanto, seu tempo chegou, somente quando já estava completada a missão, pois, tudo que ele fez foram motivos para que o matassem muito antes da sua paixão.

Em suma, Jesus foi é um fenômeno cujo seus ensinamentos perduram pelos tempos sem fim. É Deus para os cristãos, mestre para todas as demais religiões. Não há uma religião (com raríssima exceção) que não o tem como mestre e que não use algum de seus ensinamentos.

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A Palavra de Deus



          À medida que ocorre a evolução do tempo, não é a mensagem evangélica que deve mudar, mas, o entendimento do homem que precisa compreender as palavras de Jesus. 

Ataíde Lemos 
Escritor&Poeta

Papa João Paulo II e Bento XVI



Papa João Paulo II e Bento XVI

As pessoas são diferentes, pensam diferentes e agem diferentemente; hoje Deus mais uma vez nos dá este exemplo com a renuncia do Papa Bento XVI. Que com sua capacidade intelectual e mental em perfeita  saúde, mas com um estado físico cansado renuncia seu pontificado. Já João Paulo II, quando estava totalmente debilitado fisicamente  ao ser questionado sobre possibilidade de renuncia disse; “Enquanto suas faculdades mentais estivessem em perfeitas condições de saúde manteria seu pontificado”. No fim, ele se foi sem renunciar.
Os dois pontífices deixam uma grande lição para humanidade, João Paulo II vai até seu ultimo respiro dirigindo a igreja, num sacrifício em nome de Cristo, foram alguns anos que martírio e Bento XVI deixa a lição que as pessoas não devem ser apegados ao Poder, ou seja, quando percebe que não dá mais para dar seu 100 % para Deus, abre mão do Poder para que outro o possa zelar por ela.
Nem o ato de João Paulo II e nem o de Bento XVI são menores ou questionáveis, mas uma atitude de serviço e de amor a sua Igreja como representante de Cristo.


Ataíde Lemos 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Porque Deus quis provar o cálice humano




Porque Deus quis provar o cálice humano 



Às vezes, fazemos tantas perguntas para Deus como; porque que há tanto sofrimento no mundo? Porque Ele permite tantas coisas horríveis acontecerem, tantas mortes de inocentes, etc, etc.

Mas, eu estive refletindo um pouco sobre Deus e especialmente, a passagem de Jesus (Deus Filho) por aqui e fiquei pensando. Deus como Senhor de tudo que há, poderia nos proporcionar a salvação através de ns situações, sem que Ele passasse nenhuma espécie de humilhação. Nenhuma forma de constrangimento e podemos observar que Ele viveu toda espécie de sofrimento humano; que Ele passou por toda as formas de preconceito em sua vinda. Embora, anunciou a Boa Nova sua presença provocou muitas formas de violências e exclusões.

1) Deus escolheu vir ao mundo por meio de uma jovenzinha, que era noiva, cujo sua vinda já causou certo constrangimento para José. Deus, não poderia ter vindo após o casamento de Maria e José? Não; Ele preferiu vir desta forma, ou seja, ele já surgiu quebrando tabus e preconceitos que devem ser refletidos por cada um de nós.

2) Jesus nasceu numa manjedoura, longe da cidade, onde foi aquecido por animais e teve como os primeiros acolhedores os pastores. Deus, não poderia ter nascido no melhor hotel ou pousada de Belém? Ou mesmo em Nazaré que era uma cidade bem maior? Enfim, Ele preferiu nascer na extrema pobreza. Outro fato ainda em seu nascimento é já a atitude de exclusão e como é o coração do homem. José ao chegar em Belém, não encontrou nenhum lugar para se acolhido, ou seja, aqueles moradores, donos de hospedaria não se importou acolhendo aquela mulher grávida preste a dar a luz. Portanto, o nascimento de Jesus, mais uma vez reflete o que muitos vivem, a exclusão, Deus quis passar por esta triste realidade e não precisava.

3) O nascimento de Jesus já produz uma grande violência, Herodes manda matar todas as crianças até 2 anos, porque acreditava que assim, também Jesus seria morto. Portanto, logo no inicio da vinda do salvador do mundo ocorre a primeira tentativa de mata-lo, no entanto, este atentado, leva dezenas de mortes de inocentes. Deus, não precisaria que isto ocorresse e poderia ter evitado, no entanto, Ele permite, para trazer até nós o conhecimento de como o homem é mal e como ele precisa desta luz que é Jesus.
4) Jesus foi rejeitado pelos seus. Em sua cidade Nazaré, Jesus foi rejeitado pelo seu povo inclusive, lá também ocorreu uma tentativa de mata-lo. Mais uma vez, observa que Jesus sofre o preconceito por seus conterrâneos em não conseguirem ver nele o messias e terem um coração de pedra. Enfim, Deus, através deste acontecimento, passa a mesma realidade, pois, tantos não são aceitos em suas cidades. Quantas e quantas pessoas que conseguem se destacar em tantos outros lugares e isto acaba gerando a indiferença, a inveja, o ciúme entre tantos na sua cidade natal com insinuações como: quem é aquele para fazer tais coisas? Eu o conheço e sei de suas fraquezas, de seus podres, etc. Enfim, porque Deus quis passar por tudo isto?

Enfim, há inúmeros situações que vemos nos evangelhos que ficamos perguntando porque Deus, quis viver tal situação? Acredito que uma dela muito marcante foi à morte de Jesus. Deus jamais precisaria morrer numa cruz, na pessoa de Jesus ou permitir que a sua Mãe sofresse tão intensa dor que é a de perder um filho tragicamente, de forma tão violenta e humilhante. Mas porque Deus permitiu? É porque Deus, quis provar toda espécie de dor que sofre o homem, para assim, resgata-lo e santificar o sofrimento. Isto é, ao viver a exclusão, ao passar por toda espécie de preconceito, toda a dor humana, inclusive a dor da perda de um filho, de um ente Deus vem nos fortalecer diante estes mesmo tipos de dores e como diz a Palavra: “o servo não é maior que seu Senhor”. Também serve para nós que estejamos passando por algum tipo de provação, sofrimento, olharmos para Jesus, para Deus e nos fortalecemos. Nele encontramos força e a esperança para sobrevier às tribulações. Jesus veio ser a luz do mundo e a luz existe para dissipar as trevas. A luz existe para clarear o caminho. A luz existe para apontar a direção. 


Ataíde Lemos

Escritor e Poeta

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A ressurreição de Lázaro


A ressurreição de Lázaro

Muitas passagens evangélicas narram fenômenos feitos pela intervenção de Jesus, tais como a multiplicação dos pães, curas por imposição de suas mãos, curas através de palavras de ordem proferidas por ele. Cura a distancia como, por exemplo, a do servo do centurião romano, a transformação da água em vinho e vários outros milagres. É importante ressaltar que todos estes fenômenos (milagres), ocorreram diante de pessoas e não apenas entre seus discípulos. Ainda também é preciso dizer que a fama de Jesus correu por toda a região, não tanto pelos seus ensinamentos, mas sim, pelos milagres feitos por ele e levava muitos o seguirem, inclusive, a procura de alguma cura física.

Pois bem, um dos milagres impressionante foi devolver novamente  a vida a Lázaro. Este milagre, ocorreu sobre diversas circunstâncias especificas, diante vários olhares. Ocorreu após Lázaro já estar enterrado alguns dias. Enfim, foi um milagre indiscutivelmente realizado por alguém que somente poderia ter o poder sobre a vida e a morte. Um milagre feito por Deus. Pelo, que parece até hoje não conseguiu ser contestado por nenhum cientista a não veracidade deste milagre, até porque, no mundo existem inúmeros advogados do diabo que buscam de qualquer forma e custo, negar a divindade de Jesus e a existência de Deus.

Este milagre é envolvido de muitas reflexões que são desde a humanidade de Jesus e a sua divindade. Humanidade; quando o texto diz que Jesus chora ao saber que Lázaro morreu, ou seja, compadecer, chorar é expressar um sentimento humano. Jesus sentiu tanto a perda de seu amigo como sentiu a dor de suas irmãs. Portanto, esta atitude de Jesus, vem demonstrar a nós que Deus, não se torna insensível a nossa dor, as nossas perdas. Ele também sente e como Jesus, Ele nos consola e conforta. Divindade; ao realizar a ressurreição de Lázaro, Jesus revela quem ele é; o Filho do Homem (Deus Filho), pois somente Deus tem o poder de restituir a vida novamente. Enfim, na ressurreição de Lázaro, Jesus mostra a nós que realmente, tudo que ele fala se realiza porque Ele está no Pai e o Pai nele.

Em determinado momento no evangelho, Jesus diz:: “Eu já disse, mas vocês não crêem. As obras que eu realizo em nome de meu Pai falam por mim, João 10;25.” Ou seja, todos estes milagres feitos a luz do dia e diante milhares de olhares testificam suas palavras e é isto que alimenta e nos dá esperança, tornando-nos seus seguidores. Portanto, fé e a confiança nos momentos de tribulação, das podas sem explicação elas devem ser refletidas a partir de todos estes fatos históricos e dos fenômenos realizados por Jesus. São estes feitos por ele que nos fortalece e nos dá a certeza de acreditar naquilo que não se vê vivendo hoje esta  realidade futura.

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta