quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Natal e Maria


 
Falar de Natal é falar de luz 
É falar da promessa cumprida 
É falar no menino Deus; Jesus 
Mas, também é falar de Maria.
 
É refletir esta serva do Senhor 
Que toda uma vida renunciou 
Para trazer até nós o Verbo Amor 
No instante que o anjo a convidou.
 
Falar desta mulher revestida de sol 
Que por muitas provações passou
Porém, sempre em Deus acreditou 
E de seu Filho é um grande farol.
 
Falar de Natal é falar de Maria 
A humilde serva por Deus escolhida 
Que se torna grande a cada dia
Modelo de serviço, sofrimento e acolhida.

Ataíde Lemos

domingo, 21 de novembro de 2010

Jesus Cristo


Um homem surgiu e viveu o amor
Durante sua vida ensinou, curou, perdoou
Fez da sua passagem uma grande missão
Enfrentou os senhores de sua época
Não veio revolucionar por meio de armas
Ou melhor, sua arma era o coração do homem.

Ele não veio mudar a lei,
Mas veio dar a ela a verdadeira interpretação
Veio ensinar o exato sentido da palavra amor.
O amor que constrói a paz, desfaz a divisão
Que une a todos como irmãos
O amor que é doação.

Suas palavras ecoaram fortemente
Encontrando resistência daqueles
Que por medo, egoísmo e vaidade
Não quiseram aceitar tal verdade
Condenando-o a morrer covardemente.

No entanto, os que o condenaram
Acreditavam que a morte para ele seria o fim
Como tantos que agem assim
Porém ela foi a semente que lançada ao chão
Fez brotar a vida, a ressurreição
Para todos aquele que o aceita
Como Jesus, a grande luz
Que dissipou a escuridão.  

Ataíde Lemos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Diferença entre milagre e graça


    O milagre é um fato extraordinário, ou seja, um fenômeno já a graça é um estado. É um objetivo alcançado por uma busca em si e em Deus. 


Ataíde Lemos 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ser Santo


 
Somos vocacionados à santidade
Pelo batismo consagrados 
Reis, profetas e sacerdotes
Cujo amor temos como missão
Vive-lo na plenitude da oração
Que se faz no acolhimento
Da Palavra e no amor ao irmão.
 
Ser santo é cada dia aprender
Que somente através do amor
Há o poder da transformação
Proporcionando ao homem
Ser feliz, apesar dos sofrimentos
E dos revezes da vida.
 
Ser santo é ter no coração
A sede da justiça,
Ter como virtude
A misericórdia para com o outro
Vendo em cada pessoa
A imagem de Cristo
Triunfante ou desfigurado.
 
Ser santo é descobrir
Que não se é deste mundo,
Apenas está de passagem
Para a vida plena na eternidade
Não ajuntando tesouros
Que para lá não poderá levar.
 
Ataíde Lemos

sábado, 30 de outubro de 2010

Jesus; coração humano de Deus


Fecho os olhos e transporto ao coração
E um filme de um passado vem à mente
Vejo seu rosto alegre, manso, reluzente
Palavras profundas anunciam a salvação.

Observo seu caminhar, seus ensinamentos
Dizeres transformados em ações verdadeiras
Multidões procurando a cura para suas cegueiras
Um amor incondicional refletido todo o momento.

Posso ouvir seu dizer à multidão sobre a mulher
Que tantos queriam apedrejá-la por ser adultera
“Atire a primeira pedra quem pecado não tiver.”

Posso sentir a expressão de sua angústia ao deparar
O sofrimento daquelas mulheres que perdem o irmão
Comovido pela situação anuncia a ressurreição.  

Ataíde Lemos

domingo, 10 de outubro de 2010

Religião e Política se Misturam

Como desassociar religião de política? Ou fé de cidadania? Será que há como desassociar psicológico de biológico? Psíquico de físico?. Acredito que não pois, o Ser humano é um todo, e neste todo, também está a espiritualidade, ainda que em algumas pessoas não seja manifestada claramente.

A religião é a ponte de ligação entre o homem enquanto humano ao homem divino, ou seja, a religião liga estes dois Seres. E como ponte, ela é responsável para o desenvolvimento espiritual do homem, por sua vez, a espiritualidade transforma o homem tornando-o um Ser melhor, pois ela o revela sua condição de imortal e assim, o torna responsável pela transformação social da sociedade. Pela espiritualidade o homem descobre que todos são irmãos e filhos de um mesmo Pai. Pela espiritualidade o homem assume compromisso e responsabilidade pela vida. Em suma, através da espiritualidade o homem promove o amor a todos sem distinção.

Pois bem, ai novamente vem à pergunta: como separar a religião da cidadania? Não é possível, pois antes do homem ser cidadão ele é espiritual e deve ter suas ações enquanto Ser terreno voltado ao amor a si e ao próximo.

Um Estado Laico não significa um povo ateu, um povo que não pode expressar sua fé politicamente e usar de sua formação espiritual para manifestar suas preocupações aos rumos de seu País, pelo contrário, um Estado Laico é a admissão da manifestação religiosa de toda sociedade. Neste sentido, a sociedade precisa manifestar e estar atenta a conduta ética, moral e espiritual de seus políticos, afinal, os políticos são funcionários da Nação e o povo tem o direito de ao escolher aqueles que vão governar ter como primazia suas posições éticas, morais e espirituais independente suas crenças religiosas.

Cabe a instituição religiosa independente suas doutrinas devem orientar seus seguidores quanto aos candidatos apresentados para serem votados. O que elas não podem é serem ideológicas partidárias, ou seja, puxar sardinha para um ou outro partido, porém se preocupar com a idoneidade, seriedade e ideologia do candidato a qual vai ser votado, se assim não o fazer estará omitindo sua responsabilidade enquanto igreja.

Defender a vida é o pilar mestre de todas as entidades religiosas, neste sentido, ela não pode abrir mão. Se um candidato defende o aborto. Se um candidato coloca um direito secundário acima de um direito primeiro que é a vida a igreja tem que se manifestar e convocar seus seguidores a não eleger tal candidato, isto não significa estar interferindo no Estado, mas sim agindo como igreja. Daí a Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de Deus. Para a pessoa que tem espiritualidade a Vida é Dom de Deus, sendo assim, ela pertence a Deus. A Cezar é o compromisso político de promover o homem enquanto cidadão, dado por Deus, por meio do povo através do voto.

Ataíde Lemos

domingo, 26 de setembro de 2010

Parábola do Rico e o Pobre



Quem já não ouviu tal frase: “Nem se Jesus descer...”. Pois bem, certamente esta expressão é tirada da passagem do evangelho do Rico e o Pobre (Lázaro).

Nesta passagem evangélica Jesus deixa claro que não há interlocução entre os mortos e os vivos, ou melhor, entre os que estão na eternidade com aqueles que ainda caminham nesta terra. Jesus deixa claro que tudo o que se podia ser feito para que o homem encontre a salvação já foi feito. Se na escritura Jesus ressalta que nós temos a Bíblia e os profetas para nos conduzir a santidade, a partir dele temos o mais importante que é o próprio Deus que se encarnou e morou entre nós, fazendo-nos conhecer e entender as escrituras. Ainda nos deixou seu corpo e sangue para que sejamos alimentados do pão verdadeiro que santifica o corpo e sustenta o Espírito. Enfim, temos uma condição privilegiada do que aqueles que viveram antes de Jesus ter vindo morar conosco.

A salvação está ao nosso alcance sem a necessidade de sermos socorridos por aqueles já partiram, afim de que venham nos revelar o que está além da vida terrena. A salvação é uma conquista que ocorre através de uma vida na busca da santidade, porém observando as clausulas da aliança de Deus conosco.

Deus não é contra a prosperidade do homem, em relação aos bens materiais. Afinal, ele ao criar o mundo deu ao homem para que crescesse e multiplicasse, passagem esta que se pode também ser interpretada como crescer nos bens materiais, no entanto, na mesma proporção deve prosperar e crescer no Amor, ou seja, na medida que Deus lhe concede riquezas estas que devem ser partilhadas com seus irmãos mais pobres e também que a riqueza não leve o homem ao egoísmo, a ganância e a segregação por meio do preconceito que a riqueza promove como, por exemplo, a distancia social, cultural entre irmãos.

O evangelho não deixa duvidas de que o rico não se importava com o Lázaro, haja vista que se ele importasse Lázaro não estava na condição a qual se encontrava.

Esta mensagem evangélica é um dialogo de três pessoas e dirigida de maneira particular a cada um, no entanto, também precisa ser entendida num sentido coletivo, isto é, nós enquanto sociedade, enquanto cristãos e cidadãos não podemos permitir, segundo a Palavra, que nossos dirigentes agem como o rico, a partir do momento que temos em nossas mãos os destinos de nosso País, pois ao agirmos assim, transferimos para nós o comportamento do rico quando através do voto elegemos pessoas que explorem a sociedade por meio de corrupção, pois ela tira a comida, a saúde, a dignidade do pobre promovendo as mazelas que tende a pender sobre os mais fracos.

Em suma, a Palavra de Deus não é para ser vivida de maneira individual ou dentro dos templos e no âmbito familiar ou ainda de forma comunitária tão somente, mas deve ser vivida em nossas atitudes como cidadãos, pois nossos atos de cidadania refletem em todos. Portanto, a única ideologia que deve suprir todas é a cristã e de filhos de Deus. Ela sim, deve guiar nossa vida para que realmente não agimos como o rico e vamos pedir clemência e misericórdia após nossa partida aos que ficarão. Pois a Palavra de Deus é Revelação e quanto à comunicação entre os que se foram e os que permanecem aqui está clara na parábola entre o rico e o pobre.

Ataíde Lemos

domingo, 15 de agosto de 2010

Maria presente de Deus



Fecho meus olhos
Estendo aos céus uma prece
Meu coração entra em sintonia
E falo com Jesus
Pela intercessão da Virgem Maria

Sempre me abrigo em seu colo
Quando quero falar com Jesus
Pois ela é minha mãe
E também é a mãe da Luz.

Maria me aproxima mais de Jesus
Pois, como filhos somos irmãos
E como mãe não tem preferências
Temos o mesmo espaço em seu coração.

É tão bom buscar sua companhia
Seu calor materno me aquece
Sinto segurança e alegria.
Neste seu imenso amor que me protege.

É maravilhoso sentir sua presença terna
Ficar horas olhando sua imagem pequena
Com um olhar meigo, sereno, acalentador
No coração trazendo-me uma mensagem de amor

Maria um presente de Deus
Estrela da manha que nos guia
Que com carinho Ele nos deu
Canal de graça e paz para o dia a dia.


Ataíde Lemos

Rezando com Maria



Quero fechar meus olhos
Juntar-me a ti mãe
Sentir tua presença
Rezando comigo
Louvando a Deus
Agradecendo a vida
Todas as maravilhas
Como as temperes
Que também passo
Pois sei que nada
É por um simples acaso
Tudo tem um propósito
Para meu crescimento
E fortalecimento da vida.

Quero juntar-me a Ti
Mãe querida e amiga
Que sempre se faz presente
Cobrindo-me com seu manto
Protegendo-me do frio
Atenuando o medo
Que às vezes me invade
Sempre me apresentando
Ao seu filho Jesus. 


Ataíde Lemos

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Família berço das vocações




A família é a primeira igreja (a igreja célula), sendo assim é dela a responsabilidade sobre o crescimento espiritual dos filhos. É dela o dever de repassar a eles valores e princípios evangélicos como também tem a missão da formação, da educação dos valores humanos universais. Esta é uma missão que não pode ser transferida para os educadores, nem para os catequistas e padres, pelo contrario, eles são co-responsáveis.  A Semana da Família deve provocar em nós todas estas reflexões.

A palavra vocação é sinônima de chamado e todo chamado precede de dons que precisam ser lapidados e conduzidos para o bem. Neste sentido, cabe a família através do exemplo, do amor e da educação fazerem que a vocação, os dons de seus filhos não se percam ou sejam usados para si próprio de maneira egoísta, ou seja, permitir que os dons constroem as diferenças, os preconceitos.

Outro fator muito importante é que, a primeira vocação que recebemos de Deus é a vocação para vida. Uma vida que seja construída dentro do princípio do amor seguindo preceitos evangélicos para que leve o homem de fato a viver sua vida em plenitude.

 Quando observamos hoje tanta falta de amor, tanto egoísmo, drogas, etc. certamente isto se deve também à falta de uma vivencia no amor a Deus. Sendo assim, nos tempos de hoje torna-se ainda mais importante a presença e a ação da família, para que os filhos vivam a vocação que é, saber conduzir suas vidas sempre pautadas no amor a Deus e ao próximo para que possam atingir a felicidade verdadeira.

Todos são chamados a uma missão neste mundo, para que esta missão aconteça Deus a cada um de maneira singular concede dons específicos e assim, pouco a pouco nós vamos descobrindo qual é nossa verdadeira vocação. Estas vocações são diversas, para uns a vocação ao casamento, outros são vocacionados a viver uma vida inteira de doação que está no chamado especifico ao serviço ao Reino de Deus na vida religiosa. Enfim, vocações diversas, porém todas como um fundamento essencial que é exercer sua missão na humanidade, se realizando nela e também se realizando como filho de Deus. Novamente vemos aqui o papel da família em ser berço onde os filhos podem de fato receber o alimento espiritual, o alimento do amor para que possam crescer e se encontrar de fato com sua missão.

A Semana da Família nos proporciona refletir a vocação que está relacionada à formação profissional dos filhos também. Vivemos uma realidade em que muitos pais projetam nos filhos suas frustrações em termo de realizações profissionais ou mesmo seu sucesso em áreas em que atuam e assim, querem que seus filhos realizem seus desejos não permitindo a eles fazerem aquilo os quais  são vocacionados. Quantos e quantos maus profissionais encontramos em tantas áreas? Evidentemente esta triste realidade está na escolha errada das profissões, forçada muitas vezes pela pressão da família. Tudo isto precisamos refletir, pois a família tem este papel importante em ser celeiro impulsionando  a realização vocacional de seus filhos.

Por fim, uma das grandes vocações a qual somos chamados é ser família. Infelizmente, está se perdendo o conceito do que é família. Estamos vivendo uma cultura que está levando a morte esta instituição Sacramental, chamada Família.  Cada dia o conceito de família vai sendo mudada pela mídia, por leis que estão sendo aprovadas com consentimentos de famílias cristãs, muitas delas que participam regularmente nas igrejas. Cada dia está sendo limitado a liberdade religiosa, e assim sufocando a espiritualidade. Esta é uma verdade que está acontecendo e que nós enquanto famílias precisamos estar atentos.

Muitas vezes no intuito de serem modernas, de satisfazerem para manter-se dentro de uma cultura social, famílias estão perdendo suas referências espirituais. Estão vivendo uma cultura de morte, deixando-se ser levadas pelas propagandas enganosas do demônio que é o pai e autor da mentira. As famílias estão cada vez mais sendo permissivas, sendo favoráveis ao aborto, à união de pessoas do mesmo sexo. Sendo a favor da liberação das drogas, enfim, estão aderindo tudo aquilo que atenta à vida, praticando o antievangelho. Enfim, as famílias estão perdendo sua vocação de ser Igreja.

Um dos objetivos da CNBB em criar a Semana da Família vem de encontro com esta realidade, isto é, uma preocupação do desmonte desta vocação e sacramento que é a família. Portanto que Deus possa levar-nos a muitas reflexões sobre a verdadeira missão da família para que de fato possa ser um grande celeiro de vocações.


Ataíde Lemos  

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Parábola do Bom Samaritano



            Jesus conhece o coração humano. Sempre me prendo em uma de suas palavras “Deus não julga o homem pelas aparências, mas sim pelo coração”. Certamente, neste seu falar, Jesus vem derrubar as máscaras que muitas vezes existem em nós, de nos acharmos maiores que outros porque vivemos uma espiritualidade de preceitos e assim, nos consideramos os eleitos agindo como apartados do mundo, ou então, olhamos nossos irmãos com um olhar de cima para baixo. Pessoas assim, têm um diferencial grave que é, humilhar aqueles que de repente não tem a mesma experiência teórica de Deus; digo teórico por entender que, aqueles que mais têm a experiência de Deus em suas vidas são os que se deixam ser amados por Deus e vivem este amor na sua pratica, ainda que não tenham o conhecimento e não se despertaram para a aproximação de Deus nas suas vidas.

            Não quero aqui dizer que as pessoas não devam buscar Deus através do conhecimento por meio de Sua Palavra, através dos cultos ou da missa. Enfim, por uma vida espiritual praticante, pois, sem duvida a vida de igreja nos torna mais próximos de Deus e do irmão nos levando ao conhecimento de que todos somos discípulos e temos como missão ser um outro Cristo, e  assim poder dizer; “já não sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim”. 

            Na passagem evangélica do bom samaritano o questionamento feito por um conhecedor da lei era criar certo constrangimento se julgando mais conhecedor da Palavra que o próprio Jesus. Na verdade, ele já tinha de cor e salteado toda escritura em sua mente, porém Jesus conhecendo seu coração diz que também é necessário amar o próximo como a si mesmo, e por meio da parábola do bom samaritano, mostra que amar o próximo não é apenas sentir-se compaixão, mas é agir na ação, é olhar o outro e amá-lo como amamos a nós mesmos.

            Talvez o que falta em muitos corações é amar-se a si mesmo. Muitas vezes o egoísmo, o orgulho, a vaidade ou mesmo as carências existenciais acaba ofuscando o amor próprio, impedindo que a pessoa se ame – na essência da palavra.  E esta falta de amor por si mesmo, não permite que veja no outro a face de Cristo, e assim, age com indiferença ao sofrimento humano, ou mesmo tem sempre como ponto de partida o seu próprio bem – fruto do egoísmo – não ampliando ou fortalecendo dentro de si a pratica da luta pela vida na sua total dimensão.

            Certamente, o amor do homem por ele mesmo o leva transbordar e irradiar este amor por todos os lugares por onde esteja. Também o leva a compadecer e desejar para o outro este mesmo amor existente em si mesmo, levando-o a viver a pratica do amor e da caridade. Porém, uma caridade fundamentada em Cristo, não uma caridade apenas filantrópica. 

            Finalizando, amar a Deus é seguir os preceitos bíblicos, mas também ver o rosto de Cristo que está em cada irmão, seja ele quem for. O fundamental para aqueles que se dizem ser seus discípulos de Jesus é de fato agir como aquele viajante que, ao ver um homem caído, ferido não olha apenas com compaixão, mas tem compaixão com gestos concretos.

Ataíde Lemos 

domingo, 25 de julho de 2010

QUANTO VALE UMA PESSOA?!



Depende de quem o avalie.
Para alguns analizará perfil
Então, vão levar em consideração
A cor dos olhos, da pele
A posição social, financeira
Se trabalha ou se vive na rua
Se estuda ou é analfabeto
Se tem família regular ou não
Ou se é filho somente de pai ou de mãe.
Se tem casa ou mora nas praças
Se usa brinco, possui tatuagens
Se é um jovem careta ou usuário de drogas.
Se mora na zona sul, ou em barracos.
Se anda limpo ou maltrapilho...
Se está no útero, se é criança, ou idoso
Se é homo ou heterossexual...

Quanto vale uma pessoa?!
Depende a intensidade do preconceito,
O real sentido da palavra amor para o avaliador.
Depende do valor que se dá para vida.
Quem a valoriza a sua egoisticamente
A do outro, não terá muito valor certamente.

Ataíde Lemos 

No coração do homem...



          No coração do homem está a essência de Deus e em sua carne o apelo do mundo. 


Ataíde Lemos

sábado, 17 de julho de 2010

Jesus verdadeiro Deus e verdadeiro Homem





















          Jesus é homem? ou é Deus. Esta é uma pergunta que se conseguirmos compreender e chegar a respostas certamente, aceitaremos de maneira mais plena os Mistérios de Deus e assim, viver a autenticidade de nossa Fé.

          No evangelho de São João ( 1, 14 ) E a Palavra se fez homem e habitou entre nós. Quem é a Palavra que fez homem segundo João? É Jesus. Então podemos deduzir que Jesus é verdadeiro Deus.

          Porem ficamos numa indagação, Jesus era homem? Como sendo Deus! Poderia ser homem? Jesus era homem, os evangelistas narram seu nascimento, suas vida publica e dentro destes acontecimentos percebemos em Jesus sua condição humana. Então podemos dizer que Jesus era verdadeiro homem.

          Quando não conseguimos chegar a este entendimento, certamente podemos humaniza-lo tanto ao ponto de negar sua divindade, e sendo assim, questionar toda suas ações realizadas como os milagres, as suas afirmações de Filho do Homem. Porem, por outro lado quando não entendemos a humanidade de Jesus, caímos no risco de imaginar que todo o sofrimento, toda a trajetória de Jesus quanto sua humanidade foi uma farsa, isto é, todo sofrimento na cruz, toda a agonia foi simplesmente um teatro.
 
          Por isso que devemos estar atento ao que nos é repassado e temos que ouvir o que a igreja nos propõe e nos diz. A Palavra de Deus é complexa e sem um conhecimento profundo teológico podemos ser induzidos a vários erros de interpretações. Muitas vezes o segredo do entendimento esta numa palavra, num versículo o qual não temos apercebido ou sequer paramos para refletir.

          Em muitos momentos somos questionados sobre Maria e fica uma pergunta. Maria é mãe de Deus ou de Jesus enquanto homem? Acredito que se aceitarmos que Jesus é Homem e também é Deus, certamente a resposta quanto Maria ser ou não mãe de Deus fica respondida.

          Vamos refletir novamente a Bíblia João ( 1,6-9 ) Apareceu um homem enviado por Deus que se chamava João... ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz ... a luz verdadeira, aquela que ilumina todo homem, estava chegando ao mundo. João esta falando de Jesus que se encontrava no ventre de Maria. Continuando a reflexão bíblica vemos em Lucas (1,40–45) Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espirito Santo. Com um grande grito exclamou: Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto entre teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar ? Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvido a criança saltou de alegria no meu ventre. Bem aventurada...

          Esta narrativa trás dois fatos importantes. Um está relacionado a Maria, o outro a divindade de Jesus. Há alguns que insistem em dizer que Jesus torna-se Divino somente após seu batizado por João Batista.

          Mas voltando a Maria, aquela saudação de Isabel deixa claro que o menino o qual estava em seu ventre é Deus. Sendo assim, não há como questionar Maria não ser mãe de Deus, está claro nesta narrativa evangélica ou o evangelho e mentiroso.

          Mesmo sendo mãe de Deus ela é criatura, pois, Deus já existia antes dela, mas com o mistério da Encanação, Maria passa também a condição de mãe de Deus, não pelos seus méritos, mas pela graça.

          É importante dizer que Maria sendo mãe não se eleva a Santíssima Trindade, mas torna-se a primeira discípula de Jesus. Maria, não assume a condição de Deus, mas sim serva, ela mesmo reconhece esta realidade quando em muitos momentos diminui-se para que Jesus apareça.

Ataíde Lemos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Seguir as leis e os preceitos de Deus


          Ao depararmos com as leis de Deus, com os mandamentos no primeiro momento sentimos que é muito difícil viver o que Ele nos pede. Parece que Deus exige muito e que suas leis são utópicas e abstratas, isto é, longe de nossas possibilidades em cumpri-las. No entanto, a Palavra de Deus nos diz que não, pelo contrário, ela está muito próxima de nós, está em nosso coração.

          Pois bem, para vivermos os preceitos de Deus, uma coisa apenas é necessária; transplantar nosso coração de pedra e no lugar colocar um coração de carne. Basta entendermos que não somos deste mundo, que temos algo que nos diferencia dos outros seres vivos. Basta termos o coração voltado para o alto, os olhos voltados para o irmão e os pés firmes no chão.

          Certamente com um coração de carne sensível as coisas de Deus e as necessidades dos irmãos, perceberemos que obedecer as leis de Deus e viver os mandamentos é algo concreto e fácil de ser realizado, pois a própria vivência do amor nos leva a segui-los naturalmente.

          Jesus é a realização do plano de Deus. É a manifestação do Deus invisível que se personifica nele. Em Jesus encontraremos a força, a sabedoria para a transformação de nosso coração. Nele está a seiva que nos mantém vivos e no firme propósito de seguir e descobrir nossa verdadeira identidade de filhos de Deus.

          Jesus é a cabeça da igreja, quando falamos sobre a cabeça logo lembramos do celebro, o qual governa toda nosso corpo físico, emocional e espiritual. Sendo assim, podemos também dizer que Jesus sendo a cabeça é aquele que nos conduz em nossas ações para que consigamos seguir os preceitos de Deus, que nada mais é que viver a plenitude do amor.

          Ainda podemos dizer que Jesus é o bom samaritano. É aquele que nos acolhe nos momentos em que nos encontramos em sofrimentos. Aquele que cuida de nós apresentando-nos ao Pai, a fim de que sejamos curados. Jesus é bom samaritano que, quando o mundo nos abandona ou passa por nós sem olhar, ou mesmo com piedade, mas sem nada fazer nos abraça, cura as feridas e permanece conosco até que estejamos completamente curados.

          Seguir Jesus, seguir os preceitos da lei é agir como Jesus, isto é, também ser o bom samaritano procurando sempre ver no outro, independente sua raça, religião, cultura, condição social o próximo. É ao ver aquele próximo que sofre cuida-lo e apresenta-lo a Jesus para que possa restaurar a sua vida e a dignidade de filho de Deus.

          Enfim, viver a lei de Deus não é algo abstrato, mas sim perfeitamente possível quando se permite ser acolhido por Jesus para que o coração possa ser transplantado. Portanto, quando se consegue ver em Jesus o bom samaritano e perceba no irmão o Cristo transforma-se também no bom samaritano.

Ataíde Lemos

domingo, 27 de junho de 2010

Os Discípulos De Emaús E Nós



















Jesus ressuscitou, mas por um período ficou no meio de nós, não como um fantasma, mas suas aparições consistiam em manifestar a ressurreição, cumprindo assim suas palavras fortalecendo os discípulos acreditarem nas promessas e na vida eterna.

Entre estas aparições uma delas nos chama atenção, quando encontra os dois discípulos que estão tristes caminhando de cabeça baixa falando de todos os acontecimentos ocorridos naquela páscoa. Percebe-se que, aqueles dois homens eram amigos íntimos de Jesus e o conhecia muito bem, pois narram os fatos ocorridos com perfeição e demonstram muita tristeza e inconformados pelos acontecimentos.

Muitas vezes, nas atribulações do dia a dia de nossa vida passam despercebidos momentos primordiais tanto boas como de sofrimentos. Embora digamos acreditar em Deus, não conseguimos ampliar nossos olhos e vê-lo, ou mesmo tirar lições de tais acontecimentos.

É comum diante de um sofrimento lamentarmos, nos achando que somos esquecidos por Deus ou que Ele não nos ama o suficiente devido nossas falhas, ficando numa murmuração sem fim, reclamando de tudo e de todos. Temos atitude daqueles discípulos, isto é, ficamos tristes vivendo um passado onde não enxergamos o verdadeiro sentido dele.

Quantas vezes Deus está sempre querendo nos acordar, chamar a atenção para a nossa felicidade, para o fortalecimento, porem devido nossas lamentações nossos olhos da fé permanecem fechados não enxergando Deus caminhando conosco.

No entanto, Deus sempre está atento e jamais perde a esperança de que abriremos os olhos da fé e quando percebe que não conseguiremos enxergar a Sua presença, através de sinais se revela da mesma forma que revelou aos discípulos de Emaus, partindo o pão. Aquele gesto imediatamente os fez reconhecer seu mestre.

Quanto mais percebemos a presença de Deus caminhando conosco procurando aprender com os acontecimentos e tiramos lições de certos momentos, mais rápido pode encontrar a solução e com alegria podemos carregar nossas cruzes na certeza da vitória.

Jesus caminhou longo tempo com aqueles discípulos, porem a tristeza, a cabeça baixa os tornou cegos, não permitindo reconhecerem que Jesus caminhava com eles, mesmo ele narrando toda a história da salvação, especialmente as partes onde dizia sobre a ressurreição.

Certamente, este evangelho é muito contextual na nossa vida. Que esta boa noticia possa nos proporcionar a não ficar na beira do caminho devido os obstáculos, mas sim, aprender a passar por ele na certeza de que Jesus nos ama e caminha conosco.

Ataíde Lemos 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

João Batista



~















Uma voz gritou no deserto
Arrependei-vos das más ações
O Reino está por perto
Convertei-vos vossos corações.

Com coragem João denunciava
Os pecados e pedia a conversão
Enquanto alguns o admirava
Outros planejavam sua destruição.

Ao ver Jesus se aproximar
A todos João exclamou
Este é o cordeiro que chegou
Do pecado; o mundo ele veio libertar.

Diante Herodes não se calou
Motivo que o levou a prisão
Pois, publicamente o denunciou
Mas, ele lhe tinha admiração.

Herodias matá-lo planejou
Um plano diabólico delineou
Sua cabeça foi decapitada
Numa bandeira lhe foi presenteada.

Ataíde Lemos

domingo, 20 de junho de 2010

Ser Cristão e Fazer a Experiência de Jesus Ressuscitado


















Ser cristão é fazer a experiência de Jesus ressuscitado. A páscoa nos proporciona esta oportunidade. Viver a páscoa é isto, é mudança de vida, e somente ocorre, quando fazemos a experiência não de um Jesus humano, mas sim, um Jesus agora ressuscitado.

Esta experiência passa por uma transformação de mente, assumindo nossa condição de homens pobres, miseráveis, maus para que assim, desprendemo-nos de nós, reconhecendo de fato quem é Jesus; o filho de Deus.

Muitos dos que viram Jesus logo após sua ressurreição não o reconheceram, porque isto ocorreu? Certamente, porque a cabeça dos discípulos ainda se encontrava voltada às coisas humanas e embora Jesus conversasse com eles, comia com eles, ainda sim, não perceberam que aquele homem era o próprio Cristo. Enfim, os discípulos ainda que o conhecesse, tendo convivido com ele, não haviam feito a experiência do Jesus ressuscitado.

A dificuldades deles em reconhecer Jesus ressuscitado e fazer a experiência de fé também é a mesma dificuldade que encontramos. Esta falta de viver esta experiência nos leva a não assumirmos nossa Fé autentica, deste modo, vivermos em constantes vacilos e posições anticristãs. A fé cristã exige tal experiência.

As escrituras do Antigo Testamento tiveram como objetivo central preparar e apontar a vinda de Jesus, no entanto, observamos que poucos foram aqueles que o reconheceu. O Novo Testamento é a aliança que ocorre, e seu objetivo é apresentar Jesus, prepararando o povo para sua segunda vinda. Sua segunda vinda consiste em acreditar de fato que Jesus ressuscitou, vive e reina. No entanto, é fundamental que a fé em Jesus aconteça pela nossa consciência de tudo que somos, para que a partir daí, aceitamos a ser sua testemunha e discípulos.

Acreditar em Jesus simplesmente pelos livros, por uma catequese sem fazer a experiência dele no dia a dia é viver uma fé morta, pois, seremos levados pelo vento. Enfim, é uma fé sem consistência.

Quando fazemos a experiência de Jesus ressuscitado, evidentemente somos transformados e nada consegue desviar nossa caminhada, nosso seguimento a Jesus. Passamos a compreender o que significa a palavra Vida e assim, a defendemos sem questioná-la desde sua concepção, sendo contra todas as ideologias de morte que possa existir.

O cristão que faz a experiência de Jesus ressuscitado não é cego, nem fundamentalista em suas posições. Não é ignorante, pelo contrario, ele é alguém que aceita os mistérios de Deus, e tem sua vida direcionada a defendê-la, desta forma, não sede aos apelos do mundo, mas sim, se torna o transformador dele (mundo). Pois Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida e assim, pela experiência de Jesus ressuscitado o cristão assume sua condição de pecador, tornando-se missionário, (propagador do Reino dos Céus) e defensor da Vida em toda sua dimensão.

          Ataíde Lemos

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Interpretação da Bíblia

















Ao se ler um texto seja ele grande ou pequeno, seja um conto ou um poema quando se faz uma interpretação cada leitor entende de maneira diferente, pois cada um, faz uma leitura segundo seu juízo. É importante ressaltar que estas diferentes interpretações não ocorrem apenas em relação à leitura, mas também a partir de imagens.

Pois bem, iniciei o texto com estas colocações para entrar num tema complexo e polêmico que é a interpretação da bíblia. Todos sabemos que a bíblia que é uma biblioteca de livros divididos em antes e após Jesus. Uma biblioteca que narra a história de um povo durante vários séculos e sendo assim, cada qual narrado num contexto cultural, social, político e espiritual.

Na bíblia está todo um projeto de Deus desde do Antigo Testamento (livros escritos antes da vinda de Jesus), preparando um povo para receber Jesus como também o Novo Testamento que inicia com os quatro evangelistas, as cartas de Paulo e dos apóstolos, onde a mensagem na sua essência é salvifica. No entanto, é preciso frisar que ela deve ser lida e interpretada segundo contexto de um tempo.

A bíblia não é livro simples de entendimento, pelo contrário, é complexa, pois nela contem vários textos que, para serem interpretados exige estudos, conhecimento teológico a fim de que, algumas mensagens levem pessoas entenderem determinados textos complexos. Outro fato importante é que, a bíblia é um livro de dimensão espiritual, ou seja, embora é um livro com narrativas históricas, sociais, culturais, de linguagem simbólicas se destina ao desenvolvimento espiritual, portanto, ao lê-la e estudá-la não pode ser interpretada somente no âmbito racional e nem pode ser de forma fundamentalista.

Como iniciei, para todo texto há inúmeras interpretações, neste sentido, a maioria das religiões constrói uma interpretação bíblica constituindo um conteúdo de ensino teológico. Não quero com isto afirmar que devemos ter uma visão míope ou cega ou mesmo dogmática em determinadas interpretações, mas sim, ao depararmos com certas duvidas procurar orientação naqueles que são conhecedores, em termos de teologia a qual estejamos inseridos. Quando estas dúvidas não são sanadas de maneira convincente, devemos entrar em oração para que venhamos a encontrar uma resposta.

Quando analisamos as religiões, percebemos que quase todas baseiam suas doutrinas na bíblia, portanto, os membros de uma religião aceitam tais interpretações de seus lideres ou pastores, partindo desta primícia, ninguém que professa uma espiritualidade e que faça parte de uma religião interpreta-a por si mesmo, mas pelo que lhe é ensinado.

Finalizando, é necessário dizer que os cristãos católicos interpretam a bíblia, segundo o Magistério e a Tradição da Igreja Católica que teve seu inicio a partir de Pedro como o primeiro papa até o atual Bento XVI e as outras religiões a interpretam a partir do ensino teológico constituído por seus lideres que passaram a ter um outro entendimento nos textos bíblicos.

Ataíde Lemos

sábado, 12 de junho de 2010

Santo Lugar














Aqui é um local que gosto de vir
abrir meu coração,
expor meus sentimentos,
dividir minhas angustias,
falar de minhas fraquezas,
te agradecer e pedir perdão.
Te olhar, me olhar, te adorar.
No silêncio te encontrar

Aqui é um local que gosto de vir,
buscar a paz interior
reabastecer as forças para enfrentar a vida.
Venho matar a sede, saciar o corpo,
descansar a alma,
contar meus planos, meus sonhos
meus segredos, pedir orientação.

Fico te olhando, elevando o pensamento,
refletindo minha vida,
Envolvendo-me em seu mistério,
fazendo pequenas viagens no interior,
mergulhando no teu Amor,
sentindo tuas palavras
colocadas no meu coração

Tanta correria, agitação
e você aqui a espera de um encontro.
Tantos passam por onde você está
com fardos enormes, pesados
passam por aqui correndo, apressados,
e nem um minuto te dá.
As vezes um minuto tão precioso
tão buscado, tão necessário
capaz de transformar estes fardos
em bênçãos e graças .

Ataíde Lemos

sábado, 5 de junho de 2010

Privilégio de se ter fé


















Tem dias que o sol se fecha
e nuvens cinzentas surgem,
com ela brota o medo
pelas tempestades
que se formam na vida.

Nossos corações amedrontam,
perdemos o leme
e com ele toda a direção.
A escuridão que se faz
sombreando o horizonte
perdemos a alegria, a paz.

São nestes momentos
que somos abraçados
pelo infinito amor de Deus.
Então, nos sentimos abrigados
protegido de nossos medos
aliviando-nos do sofrimento.

Este é o privilégio de se ter fé;
jamais sentir-se sozinho,
tendo a certeza que há uma luz
iluminando sempre o caminho
e tendo onde se abrigar
ou um colo para chorar
quando surgem noites traiçoeiras.

Ataíde Lemos

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mistério da Eucaristia














O Mistério na Eucaristia é tão profundo que se fosse a aceito pela totalidade do alto clero ela jamais teria se dividido permanecendo uma única Igreja Cristã.   

Ataíde Lemos  

domingo, 30 de maio de 2010

A autoridade da Igreja conferida por Jesus





















          Jesus é o Filho enviado pelo Pai para restaurar a humanidade. Se observarmos em todos os evangelhos Jesus se refere ao Pai. Na maioria das curas ele intercede ao Pai. Nos momentos de dor se dirige ao Pai. Também podemos observar a intimidade entre Ele e o Pai numa comunhão perfeita. Num nos evangelhos ele diz: "...quem me vê, vê o Pai, pois o Pai está em mim e eu Nele...", no entanto, mesmo nesta comunhão Jesus sempre se coloca como enviado do Pai não falando em seu nome.

          Toda autoridade de Jesus lhe foi dada pelo Pai e ele fez questão deixar isto claro. Mas também deixou claro que tudo que necessitássemos pedisse ao Pai em seu nome, pois ele é o enviado e toda autoridade lhe foi dada pelo Pai. Enfim, o cristão é aquele que anuncia a Boa Nova, não em seu nome, mas em nome de Jesus.

          Pois bem, Jesus enquanto homem tinha um tempo definido entre nós e assim, para continuar sua missão de anunciador do Pai e da salvação a todas as nações e gerações construiu sua igreja, e assim o fez, ao convocar 12 apóstolos e dentre eles escolher um líder o qual foi Pedro. Depois de ungido disse à Pedro que lhe entregaria as chaves do céu e tudo que ligasse na terra seria ligado no céu e tudo que desligasse seria desligado, e continuou; todos os pecados perdoados seriam perdoados e os retidos seriam retidos, terminando disse ainda; as portas do inferno não prevaleceriam sobre ela (igreja). Portanto, naquele momento Jesus incumbe uma missão para Igreja humana que é a de ser sua mensageira, em outras palavras; por meio de Jesus a igreja se torna sua representante e com plena autoridade. A escritura diz: “...como o Pai me enviou eu vos envio. Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”. Portanto, após a instituição da Igreja, por Jesus, ela se torna enviada do Pai com a autoridade de Jesus e nós cristãos somos anunciadores do Pai em nome de Jesus, mas em consonância com a Igreja.

          Não pode haver varias igrejas cada qual com uma verdade, pois se assim for, ela não é mensageira de Jesus, por conseguinte, não tem autoridade para anunciar o Pai. O evangelho pregado, precisa ser UM e jamais ser descontextualizado, isto é, o evangelho precisa ser pregado no todo e não em determinados capítulos, versículos ou baseado em apenas alguns livros de escritores sagrados.

          É importante compreendermos que a Igreja enquanto corpo místico de Cristo não falha é perfeita, é santa, o que pode ocorrer são alguns de seus membros falharem enquanto homens e pecadores, no entanto, receberão seus julgos conforme a misericórdia de Deus e segundo seus pecados. A escritura também diz: quanto mais é dado, mais será cobrado, isto é, aqueles que pecarem manchando esta igreja de Cristo, receberam seus julgos segundo a autoridade que lhe foi confiado.

          Em suma, como o Pai enviou Jesus e lhe deu toda autoridade – e Jesus sempre fez questão de anunciar a Boa Nova em nome do Pai – o verdadeiro cristão é aquele que anuncia o Pai em nome de Jesus respeitando a Igreja como anunciadora do Pai em nome de Jesus Cristo pela autoridade que ele (Jesus) lha entregou.

Ataíde Lemos

sábado, 22 de maio de 2010

Desejos
















Queria espalhar ao mundo o meu amor
Extravasando a beleza que há na vida
Para que contagiasse almas sofridas
Aquecendo o inverno com meu calor.

Queria que meu sol pudesse chegar
Em muitos que se encontram na escuridão
E minha alegria fosse capaz de contaminar
Desfazendo a tristeza, dissipando a solidão

Queria reacender a esperança de tantos
Que vivem seus dias em eternos prantos
Que por amar demais lhes condicionam.

Queria ter respostas que proporcionasse
Alegria, paz e que não decepcionasse
Aqueles que procuram uma luz na saída.

Ataíde Lemos

Seguir Jesus (Santa Rita de Cássia)




















Seguir Jesus é ter coragem
É ter no coração a humildade
De entender que aqui é passagem
Desapegando de qualquer vaidade.

Seguir Jesus é aprender a sofrer
Mas não com lágrimas de dor
Entendendo que para se vencer
Perdoar sempre e praticar o amor.

Seguir Jesus é abraçar a cruz
Aprendendo que o sofrimento
É uma maneira de encontrar a Luz
Acreditar em Deus todo momento.

Seguir Jesus é olhar para os santos
Que mesmo em situações de prantos
Abraçaram a fé e não esmoreceram
Carregando suas cruzes venceram.

Seguir Jesus é para santa Rita olhar
Um modelo de sofrimento no amor
Como uma rosa a terra fez perfumar
E recebida por Jesus em seu esplendor.


Ataíde Lemos

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Nossa Senhora de Fátima
















Era um dia como um outro qualquer
Um menino e duas meninas estavam a brincar
De repente uma luz e envolto uma mulher
Com aquelas pequenas crianças começou falar.

A elas varias mensagens pediu que difundissem
Entre tantas, uma delas era que o terço rezassem
Para curar a maldade que enraizava nos corações
Pois, os povos encontravam perdidos por falta de orações.

Mas, o mundo não deu importância a fala das crianças
Mesmo ocorrendo sinais em varias aparições
Não atenderam Maria e ignoraram as revelações.

Dezenas de anos os povos sofreram as conseqüências
Guerras e o paganização pelo mundo se estendeu
Por fim, por falta de escuta e de oração o mundo padeceu.

Ataíde Lemos

domingo, 9 de maio de 2010

Maria modelo de mãe










Falar de mãe é falar de Maria
Aquela que ao mundo a vida gerou
Trazendo a humanidade luz e alegria
E no coração uma espada o transpassou.

Escolhida para ser mãe ainda criança
Com coragem doou seu coração
Pois acreditou na esperança
Prostrando-se diante a missão.

Maria é exemplo de amor no sofrimento
De coragem no instante de aflição.
É companheira nas horas de tormentos
Faz-se presente quando surge a solidão.

Maria é a maternidade de Deus
Modelo de mãe a ser seguida.
Mãe que na cruz Jesus nos deu
Por isto jamais pode ser excluída.

Ataíde Lemos

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro




















Filipenses (1,20-24)20 Meu ardente desejo e minha esperança são que em nada serei confundido, mas que, hoje como sempre, Cristo será glorificado no meu corpo (tenho toda a certeza disto), quer pela minha vida quer pela minha morte. 21 Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. 22 Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. 23 Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo - o que seria imensamente melhor; 24 mas, de outra parte, continuar a viver é mais necessário, por causa de vós...

Quero iniciar a mensagem de reflexão a partir destas palavras de Paulo aos filipenses. Para refletir o desejo ardente daqueles que esperam ansiosamente a volta de Jesus e a gloria eterna.

Quando estamos acometidos de certas doenças terminais e que sofremos muito, um dos desejos é o descanso definitivo. Viver é bom desde que estejamos bem. Desde que possamos desfrutar da vida com saúde física e psicológica. Se assim não for, a vida passa a ser um eterno sofrimento. Pois bem, aquele que acredita piamente na vida eterna nestes momentos (doença) morrer é a alegria da restauração da vida.

Na carta aos Romanos ( 8, 18-23 ) Paulo diz que os sofrimentos do tempo presente não tem proporção com a gloria que deve ser revelada em nós, pois a criação espera com impaciência a revelação dos filhos de Deus. Estas palavras de Paulo se completam no texto iniciado na reflexão.

Pois bem, quando vemos o mundo como está, a falta de amor, a violência, a falta de humanidade certamente ficamos ansiosos para que a gloria de Deus se revele o quanto antes, para que realmente possamos transpassar por este estado de coisas.

Jesus também fala que quando vermos tantas coisas acontecendo é para que não nos assustássemos que ainda não era o fim, apenas o inicio dele. Frase esta que se partirmos das primícias que o sofrimento leva as pessoas ansiarem pela vinda de Jesus, o sofrimento coletivo também serve para que os cristãos anseiem e clamam veemente para que Jesus volte logo.

 O verdadeiro cristão é aquele que não olha apenas para si, mas se compadece com o sofrimento do outro. É aquele que não se compraz com a violência, com o desamor, a falta de respeito pelo próximo. Sente em suas próprias entranhas o sofrimento de Cristo no irmão, e desta forma, quando olha para frente e não consegue ver horizonte se coloca diante de Deus e pede constantemente que Ele venha e possa então restaurar a humanidade.

Porem, enquanto Ele não vem, continuemos nossa luta em favor da vida profetizando, mas sobretudo,  motivados pela fé em Cristo, produzindo obras de restauração de vidas de nossos irmãos tendo o mesmo sentimento e certeza de Paulo. “Não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim.”

          Ataíde Lemos

sábado, 1 de maio de 2010

O Amor de Deus


















Olhei para o rosto de Jesus
Transfigurado, descarnado no madeiro
E me perguntei:
Porque Deus, o Poder Supremo
O regente de tudo, onisciente,
Onipotente, onipresente
Foi capaz de se tornar um miserável,
Assumir todo o pecado da humanidade,
Carregar sobre si todas as enfermidades,
Viver como um simples mortal,
Como um retirante, um excluído, um fugitivo?
Ser humilhado
Por aqueles que pregavam
Em Seu nome?

Olhei para mim
E me vi representando o homem
Representando a humanidade.
Vi minhas fraquezas,
Minhas complexidades.
Vi minhas carências, vi meus sofrimentos.
Vi o homem de barro que sou,
Que vive segundo o bater do vento,
Segundo o que se apega em meus sentimentos.
Vi um homem que está sempre
Numa procura sem jamais encontrar-se
Aprisionado nas emoções.
Neste meu olhar vi-me refletido
Tantos e tantos que vivem constantes conflitos.

Olhei para os lados
Vi tantos sofrimentos sociais.
Pessoas em demasia excluídas
Que vivem sem identidades,
Que não existem para a sociedade,
Que sofrem as dores da desigualdade.
Faltando-lhe o essencial que é pão
Enfim, vi a miséria que rodeia os irmãos.

Ai, olhando aquele madeiro
A resposta à mim foi dada
Àquela pergunta que me intrigava.
O que seria do homem
Sem a presença de Deus ao seu lado?
Para ser afagado e consolado?
Para não sentir-se abandonado?
Compreendi que a loucura da Cruz
É o maior sinal e manifestação
Do amor que Deus tem pela sua criação.

Ataíde Lemos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Angelus






















Quando mais uma manhã ressurge
Desperto com a saudação do anjo à Maria
Junto com ela agradeço Deus mais um dia
E peço humildemente que me guie.

Sobre seu manto encontro proteção
Ela me acolhe como filho seu.
Maria é o presente que Jesus me deu
A sua casa tornou-se meu coração.

Transbordando de alegria na metade do dia
Em oração agradeço rezando a Ave Maria
É mais um momento de prece que se faz
Por aqueles que sofrem e precisam de paz.

Quando o sol se vai e termina o dia
Na matriz o sino em badalos anuncia
A oração do Angelos e o canto da Ave Maria
Trazem no coração placidez e alegria. 




Ataíde Lemos

sábado, 24 de abril de 2010

Batalha espiritual




















Minh’alma jorra sangue e dói constantemente
Por tantas maldades lançadas nas mentes
Pelo tentador que em todo instante está a destruir
O que um dia ao dar minha vida construí.

Sei que a culpa não é dos filhos meus
Eles de certa maneira também são inocentes
Atacam-me induzidos pelo adversário meu
Que deseja a todo custo engana-los plenamente.

Porém, meu amor é eterno e acolhedor
E mesmo com o coração sangrando de dor
Não desisto de amar e a eles sempre os perdôo.

No entanto, por amá-lo com intensidade
Em alguns momentos preciso traze-los a realidade
Permitindo tristes acontecimentos para acorda-los.

Ataíde Lemos

A pedofilia e a Igreja Católica



            Ultimamente a igreja católica tem passado por momentos difíceis. A imprensa tem ressuscitado fatos que ocorreram ao longo do tempo de padres pedófilos como também trazido à tona a omissão do alto clero que, segundo a imprensa, acobertaram tais pedófilos, inclusive citando um dele, o atual papa Bento XVI.

            Pois bem, foi no pontificado de João Paulo II, que se deu o inicio do escândalo da pedofilia na igreja católica, porém o então papa com muita rapidez tomou medidas rígidas aos padres pedófilos que se acabou esgotando o assunto e a igreja passou pela crise. Porém, novamente o tema vem à tona e a igreja volta ser o centro da atenção sobre a pedolifia.

           Certamente, não se pode concordar com estes crimes ocorrido pelos padres, que como disse a igreja, segundo estatísticas, estes atos de pedofilia ocorreram em sua maioria por padres homossexuais. Embora, tais atos não justificam, mas pode ser explicado o motivo de serem as crianças os alvos dos abusos e praticas homossexual, pois elas estão mais próximas aos padres sendo um grande facilitador.

           Também ao que consta, um garoto mesmo que tenha 1,90 cm, se tiver 17 anos é considerado um adolescente e se um maior de 18 relacionar-se sexualmente é praticar pedofilia. Não se pode pensar que a opção sexual ocorre a partir da maioridade, isto é, muitos adolescentes já possuem uma vida ativa homossexual e certamente, se estiver envolvimento com outro tal pratica irá ocorrer independente a idade de ambos. Enfim, é hipocrisia imaginar que dois homossexuais que possuem maturidade sexual não se relacionam fisicamente.

           Sem querer ignorar o fato grave de alguns padres homossexuais que cometeram abusos contra crianças, ao que parece, a intenção de alguns é pegar carona neste lamentável acontecimento pontual e atingir a igreja como instituição.

          Em suma, a igreja católica é santa e pecadora; santa por ter sido instituída por Jesus e é conduzida pelo Espírito Santo. Há mais dois mil anos ela continua viva e atuante. A igreja já passou por inúmeras crises e se mantém forte. É pecadora porque a instituição igreja é constituída pelo homem que é falho como todo Ser humano. No entanto, a igreja saíra mais fortalecida ainda, pois ela aprende com seus erros.

          Questionar e exigir punição pela atitude de alguns de seus membros é correto e necessário, mas querer denegrir sua imagem na tentativa de tirar a credibilidade de uma instituição que tem uma grande missão que é a de promover o Anuncio do Evangelho e ser guardiã da fé é uma outra história.
        Todo cristão católico está com o coração contrito ao ver o que está ocorrendo tanto do episódio de pedofilia praticado por seus pastores, mas também, está contrito ao ver a maneira como alguns estão usando desta situação para atingir a igreja de Cristo. Pode ser que alguns não tenham uma dimensão exata do que significa a igreja para o cristão católico. A igreja é a Mãe, sendo assim, estes acontecimentos estão atingindo fortemente-os pois, ao mesmo tempo em que pede justiça às vitimas, olha com compaixão para ela (igreja) e sente a dor da execração que alguns procuram promover contra a igreja católica.

          Ataíde Lemos

sábado, 10 de abril de 2010

Aborto é uma discussão ética, moral, legal e espiritual

















          O aborto é uma discussão ética, moral, legal e espiritual. Não dá para desassociar nenhum destes aspectos quando se fala nele.

          Legalizar o aborto de certa forma está se falando em legalizar o assassinato. Sabemos que esta discussão vai além da concepção, pois os defensores militam também pelo direito de interromper a vida. Juridicamente, interromper a vida é crime, prescrito em Lei.

          A discussão também se relaciona de quem é o corpo, muitos afirmam que o corpo é propriedade da mulher. Ainda que a criança desenvolva dentro do útero, ela (criança) não é propriedade da mulher. Entramos numa questão ética e moral e de direito.

          Quando entramos na questão religiosa o fator ainda é mais agravante e jamais a igreja ou qualquer outra entidade religiosa ou mesmo pessoa que se diz ser espiritual pode aceitar o aborto. Pois aceitar, implica-se em definitivamente assumir que não tem espiritualidade. Todos aqueles que se dizem acreditar na vida após a morte sabe que a partir da concepção este Ser humano passa a ter uma alma, um Espírito e assim, pertencer ao reino eterno. Ainda que os espirituais saibam que a vida abortada receberá a herança eterna, o crime que se comete contra ela é de uma dimensão proporcional diante ao plano espiritual.

           Este grande crime de dimensão espiritual não recai tanto sobre a mulher que aborta, mas naqueles que a ajudam na tomada da decisão, pois na grande maioria dos abortos eles são incentivados por outros. A mulher, na maioria das vezes toma tais atitudes por desequilibro emocional, pela falta de apoio seja da família como daquele que a engravida, da sociedade e do Estado. Portanto, de todos que estão envolvidos no aborto a mulher é também uma vitima como a criança abortada na grande maioria dos casos.

           Poder-se-ia dizer: “Há muitos abortos clandestinos feitos, os quais ocorrem muitas mortes ou esterilidades de mulheres e a legalização resolveria o problema.” Pois bem, nem tudo que é ilícito se deve legalizar. Daria o exemplo das drogas: Há muitos jovens morrendo de overdose, se destruindo e destruindo a família; portanto se deve legalizar todos os tipos de drogas para que isto não ocorra? Certamente, muitos são contrários a legalização das drogas. Este é um exemplo, poderíamos encontrar vários outros exemplos. Enfim, se algo é ilegal tem uma razão lógica de ser. E em relação ao aborto há muitas razões lógicas de se criminalizá-lo e varias destas estão fundamentadas nas questões éticas, morais, de Direito e a espiritual.

          Em suma, há mil maneiras de lidar com a questão da gravidez indesejada sem necessidade da sociedade através do Estado legalizar um genocídio como, por exemplo, apoio social, biológico e psicológico à mulher que se engravide de maneira irregular; exigir atitudes dos genitores (no caso os homens) para que assuma a criança, a mulher durante a gravidez. Enfim, há varias políticas públicas sociais que podem ser implementadas para evitar a gravidez sem necessidade da legalização do aborto.

Ataíde Lemos