segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A cruz



A cruz

Por que a cruz antes símbolo de sofrimento, de morte torna-se símbolo de amor e de salvação? Por que motivo adorar a cruz?

A cruz tem muitos sentidos e o maior dele que nos parece ser é o sofrimento. É também uma pena, ou seja, a cruz foi um dos meios de condenação à morte muito usado no tempo de Jesus. Porém ele antes de ser morto e morte de cruz, como nos diz são Paulo, muitas vezes, se referiu a cruz, não propriamente a sua morte, embora, também se referisse a ela, mas, dizia “quem quiser ser meu discípulo toma sua cruz e me siga...”. Em suma, a cruz na nossa vida é inevitável, isto é, não há como viver sem passar pelo sofrimento. De uma maneira ou de outra passamos pela cruz e são varias não apenas uma ao longo da vida. Há cruzes que nós mesmos construímos e há outras que nos são impostadas. No entanto, é preciso carrega-la. Carrega-la com fé, mas, sobretudo com esperança, pois, a cruz tem o poder de nos salvar. A cruz pode nos curar na medida em que fazemos dela uma oportunidade de refletir a vida e deixar de olhar para ela como amargor, de de maneira egoísta e desespero.

Jesus ao passar pela cruz ele a transforma em salvação. Ele santifica-a santificando assim todo o sofrimento. Ele sendo Deus, se coloca como nós e a sua ressurreição transforma em vitória sobre a cruz.

Costumamos sempre ouvir que é pelo sofrimento que crescemos; é pelo sofrimento que aprendemos e assim, transformamos em pessoas melhores. Tornamos pessoas mais sensíveis, mais humanos, menos julgadoras e preconceituosas. Então que bem enorme a cruz nos proporciona? Quantas oportunidades Deus nos oferece para melhorarmos através da cruz? Evidentemente, Ele não se compraz com o sofrimento, Ele não sente-se feliz com a nossa dor, pois, nossa dor, dói nele também, no entanto, se não há como evitar o sofrimento, se não há como fugir da cruz, porque não aprendermos a olhar para ela e encara-la como símbolo de salvação para nós?

O cristão (católico) adora a cruz, pois, ela a partir de Jesus torna-se um dos maiores símbolos de salvação, porque ele próprio passou por ela, sem reclamar como um cordeiro rumo ao matadouro. Ele viveu a cruz do sofrimento, da indiferença; o sofrimento do abandono, da rejeição, da negação, porém, sofreu em silêncio e a Palavra diz “o servo não é maior que seu senhor”.

Enfim, é difícil entender o grande mistério do amor pela cruz, ou de adorar a cruz, mas, em Jesus podemos deixar-se entregar neste mistério do amor e da esperança que nos santifica através da cruz.

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Parábola do bom samaritano II





Parábola do bom samaritano II


Este final de semana estive na Canção Nova e assisti às palestras dos padres Reginaldo Manzotti e Fabio de Melo, cuja reflexão do acampamento se deu sobre o tema a felicidade e cura interior.


A palestra do padre Reginaldo Manzotti foi trabalhada a partir do evangelho segundo Lucas cap. 10, 25-37, onde um mestre da lei querendo pôr Jesus em dificuldade lhe provoca perguntando o que se deve fazer para entrar no reino dos céus e pergunta a Jesus quem é nosso próximo. No entanto, diante desta provocação Jesus nos ensina de como agirmos para primeiro, saber quem é o nosso próximo e segundo, nos leva a encontrar nele o bom samaritano que tem o total cuidado para conosco em curar as nossas emoções e nos proporcionar a verdadeira felicidade.



A interpretação feita pelo padre Manzotti, me fez também refletir este evangelho, não apenas observando o segundo mandamento “Amar o teu próximo como a ti mesmo”, mas sim, refletir o bom samaritano que é Jesus, aquele que não nos pergunta quem somos, mas nos acolhe, cura nossas dores e permanece conosco para sempre. Jesus é aquele que pode nos curar; que deseja nos curar. É aquele que não nos questiona a nossa fé, a nossa vida, o que fazemos, pelo contrario, ele nos vê caído, dá-nos as mãos e nos cura.



A felicidade é uma busca que constantemente estamos procurando, alias, nascemos para ser felizes, esta nem deve ser a nossa meta, mas sim, nossa vivencia. Há varias tipos de felicidades como receber uma boa noticia, adquirir um bem de consumo, realizar um sonho; a ausência de dor, o prazer, enfim, muitas situações nos proporcionam a felicidade. 

Muitas felicidades a quais buscamos são licitas, no entanto, há outros tipos de felicidades que desejamos são ilícitas, ou seja, são felicidades que podem nos levar a infelicidade como provocar também no outro. Além do que há felicidade desejadas que geram em nós dores e doenças no corpo e no espirito. Ou seja, certas felicidades constroem em nós infelicidades profundas levando-nos a um estado de morte emocional.

Às vezes, dizemos que o melhor remédio é o tempo, que o tempo cura. Poeticamente, o tempo cura, mas na realidade não é bem assim, o tempo apenas armazena a dor, mas que num simples tocar ela retorna novamente. A cura é a libertação da dor, não o esquecimento, mas sim, um novo olhar para ela e somente Jesus pode transformar este acontecimento nos curando e também ele é o bom samaritano onde encontramos a verdadeira felicidade. 

Enfim, Jesus é este próximo citado no evangelho do bom samaritano que está muito próximo de nós e sempre atento a nos proporcionar felicidade verdadeira e curar nossas feridas. É este que, embora, muitos passam por nós e não consegue nos ver doentes, feridos, caídos ele não pergunta nosso nome e nem porque estamos daquele jeito, mas sim, nos cura devolvendo a felicidade.

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta 

Padre Fabio de Melo



O que admiro no padre Fabio de Melo e acredito ser um dos motivos de ser querido e ovacionado pelos católicos e até mesmo por pessoas de outras religiões é sua humildade, sempre demostrando que vive aprendendo e se convertendo o tempo todo. Um padre misericordioso na sua forma de ser, respeitando e defendendo cada pessoa na sua individualidade em todos os sentidos.  Em suas pregações ele exorta os cristãos a não julgar e serem misericordiosos através da sua intelectualidade e espiritualidade samaritana traduzida em exemplos da sua história de vida. 

Ataíde Lemos 

domingo, 28 de julho de 2013

A semente foi plantada


A semente foi plantada

É imprevisível fazer previsões assertivas do que ocorrerá no Brasil, especialmente, em relação aos jovens em termos de espiritualidade após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ocorrida, porém, o que podemos destacar é que há no brasileiro a esperança, mesmo diante tantas ideologias de morte ou de paganismo que se procuram inserir na sociedade e principalmente, nos jovens.

Esta grande manifestação de fé ocorrida na JMJ acolhida pelos jovens e por todos que puderam acompanhar pelas tevês abertas comerciais e também pelas tevês católicas, certamente, trouxe um novo ardor e revigorou a fé de muitos brasileiros que se declaram sem religião ou que se afastaram da igreja e agora possam sentir estimulados a voltarem para ela.
               
Outro ponto fundamental a se destacar da JMJ é a mensagem que ela trouxe a Igreja do Brasil, da necessidade de proporcionar a juventude o seu devido papel que é ser protagonista desta nova evangelização. Acredito que a CNBB, deverá acolher as palavras do papa Francisco e proporcionar esta nova realidade evangelizadora procurando dar oportunidade a juventude brasileira ser este protagonista dando mais oportunidades para ele como também ir ao seu encontro seja onde ela (juventude) esteja.

O mundo oferece para a juventude muitos venenos em forma de manjares que pouco a pouco tem destruído lhes, tanto seu corpo quanto a sua alma. Venenos que tem abafado a luz do Espirito Santo que há em cada pessoa. A igreja tem este papel essencial que é de oferecer ao jovem o manjar verdadeiro que é Jesus Cristo nos corações deles, para que possam sentir prazer e revigorados também levar este manjar a outros jovens que estão sendo envenenado pelo mundo é pelo inimigo de Deus.

                Muitas vezes, os pastores para atrair os jovens ou manter aqueles que estão ingressados na igreja, usam de uma pedagogia do medo, rotulando os engajados como s  escolhidos e os que estão dispersos como os perdidos, como se tivessem feito uma opção inversa a Jesus Cristo. Penso que esta forma de evangelização precisa mudar, ou seja, a igreja ser mais misericordiosa e falar mais a linguagem dos jovens e através desta juventude engajada ir ao encontro das ovelhas dispersas e de certa, forma sofredora por não estar se alimentando do verdadeiro alimento que é o Jesus. Muitos jovens que estão sendo seduzido pelo inimigo de Cristo ocorre devido à exclusão que muitas vezes, a própria igreja faz, ainda que inconsciente.

                Enfim, que possamos colher muitos frutos da JMJ e que as palavras do papa Francisco, não morram com a sua partida e que de fato, ela tenha sido fecundada na juventude que participou do evento diretamente e de todos nós que também participamos através das tevês, mas, principalmente, em nossos pastores que tem como dever fomentar a esperança de que o papa Francisco tanto pediu. A juventude é a protagonista desta nova evangelização desde que nossos pastores permitam que eles sejam.

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta 

A Igreja e o fogo do Espirito Santo




A Igreja e o fogo do Espirito Santo

Esperar unanimidade da sociedade é apenas um desejo, porém, impossível, neste sentido, há sempre aqueles que divergem, criticam e protestam. Estas atitudes e manifestações fazem parte do direito a liberdade, fazem parte da subjetividade humana e das diversas correntes ideológicas de um povo e também do livre arbítrio.

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é uma inspiração do Espirito Santo para fomentar a igreja de Cristo, num ardor missionário, colocando seu fogo para não permitir que o futuro da igreja, que passa pela juventude, perca sua força sendo sucumbida pelo mundo sectário, individualista, egoísta que está caminhando para um ateísmo ou uma crença sem compromisso com a fé.

A JMJ além de produzir este fogo do Espirito Santo na juventude, ele faz acontecer uma sintonia entre a Igreja episcopal e clerical com os jovens, ou seja, a igreja instituição promove uma catequese numa linguagem da juventude e a juventude rejuvenesce a igreja, trazendo a ela a linguagem dos jovens e assim ocorre uma sincronia perfeita para o futuro da igreja e de um mundo melhor onde podemos vislumbrar a esperança em dias melhores.

Há necessidade de uma nova evangelização, onde a juventude seja a protagonista de Cristo no mundo atual. A igreja precisa sair dos templos e estar junto a povo evangelizando e apresentando este Jesus missionário que estava ao lado do povo, cuidando das feridas e ao mesmo tempo anunciando a Boa Noticia.

A cada tempo é um novo tempo e há necessidade de uma nova linguagem para transmitir o que Jesus ensinou a dois mil anos atrás que são as pedras fundamentais para que vivamos o Reino dos Céus entre nós.  

É maravilhoso quando vemos nesta JMJ os cardeais, bispos e padres fazendo a coreografia acompanhando as músicas com os jovens, ou seja, nossos pastores de 70, 80 anos acompanhando na dança a linguagem dos jovens.  Isto episódio é algo a se destacar nesta JMJ.

                Sempre digo em meus textos, que Deus de tempo em tempo renova a igreja, provocando nela um novo fogo, quando sente que este fogo está diminuindo na humanidade. Foi assim, através de vários santos como, por exemplo, São Francisco que foi um grande renovador da igreja e tantos outros que com seus modelos de vida e de fé acenderam o fogo na igreja. Foi assim, com a chama do Espirito Santo através de João XXIII com o Concilio do Vaticano e também com o surgimento da Renovação Carismática Católica. Acendeu o fogo com a nomeação do papa João Paulo II que realmente, foi um imenso fogo do Espirito Santo, cujo seu papel foi tão essencial para a igreja que após pouco tempo já se tornou o Santo.

                Papa João Paulo II instituidor da JMJ o qual através de seu papado provocou na igreja inúmeras obras espirituais que fomentou a fé e também acendeu o fogo do Espirito Santo na igreja.

                Agora temos o papa Francisco que através de gestos de desapego e humildade tem provocado em todos, principalmente, na juventude um novo fogo do Espirito Santo, que vem de encontro com o que a juventude quer e espera, ou seja, uma igreja simples, humilde e desapegada de seus bens materiais. Enfim, Deus caminha com o povo e quando nós humanos pensamos que tudo está perdido Ele (Deus) renova todas as coisas.

Ataíde Lemos

Escritor&Poeta 

sábado, 27 de julho de 2013

Maria mulher incomparável



Maria mulher incomparável 

Não precisa de Maria para chegar até Jesus
Ele está onde todos podem encontrar
Basta olharmos para ele e veremos sua luz
Que em qualquer lugar estará nos iluminar.

Mas, Maria é mãe de Jesus, mulher admirável
Que encontrou graça diante aos olhos de Deus
Portanto, ela é uma mulher incomparável
Entre tantas, foi quem Deus amou e escolheu.

Maria, mulher simples e estrela guia
Rainha dos céus por Deus foi eleita
Que dá todos que a procura, paz e alegria.

Maria que tem na carne toda a experiência
Da misericórdia, da dor, da esperança e do amor
É seta que nos apresenta Jesus nosso Senhor.

Ataíde Lemos

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Papa Francisco II



Papa Francisco II

Teus simples gestos falam
mais que mil palavras;
Teus simples atos
tem simbologia 
que transformam corações,
e tuas pequenas frases
penetram na alma.
Enfim, teu jeito simples de ser
transmite a paz
anunciando Jesus.
Ataíde Lemos

A igreja e o mundo



A igreja e o mundo

Há algumas verdades da igreja católica que jamais poderão ser revistas e por isto são denominados dogmas porque sãos imutáveis, simplesmente porque são pedras fundamentadas por Jesus Cristo. Alias, nem a igreja católica e nem qualquer religião evangélica séria, jamais terá uma posição contrária. Por exemplo, jamais a igreja será a favor de qualquer intervenção humana que tira a possibilidade de impedir o nascimento de uma vida como aceitar a interrupção da vida pelo aborto provocado ou mesmo medicamentos anticoncepcionais que impeçam o surgimento de uma nova vida ou que provoque o aborto. Como também, jamais aceitará o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pois, isto vai contra os princípios não só os cristãos, mas, vai além, pois já no primeiro livro da Bíblia, diz “ Deus fez homem e a mulher”, e Jesus afirma: “o homem deixará sua família e unirá a sua mulher formando uma só carne” .


Enfim, estes são fundamentos evangélicos que norteiam a fé cristã e mudar de posição é ir contra toda a fé. Portanto, alguns ativistas quererem ou imaginar esta possibilidade é utopia e demonstra total desconhecimento do cristianismo.

No entanto, é importante afirmar que mesmo a igreja católica jamais abrindo mão destes dogmas é acolhedora e está contextualizada com a realidade contemporânea, isto é, acolhe, ama e perdoa todos aqueles que por um motivo ou outro acabam cometendo atentados contra a vida, não que ela se finja de cega, surda e muda, mas que o amor e a misericórdia de Jesus é maior que a sua justiça e a igreja como sendo este sinal visível de Jesus aqui na terra precisa agir com este mesmo espirito. Portanto, todo aquele que comentem tais pecados são acolhidos pela igreja e a partir do seu consciente arrependimento jamais deixam de serem acolhido por ela.

Muitas vezes, o que nos falta é a humildade de nos reconhecermos pecadores, entender e aceitar que há certos pecados que cometemos que temos arcar com as consequências e que a igreja não deve adequar a nós, mas, sim nós adequarmos as normas de Deus e no caso Jesus, que através de suas palavras e ensinamentos nos orienta como ser seu discípulo e entendermos que todo o pecado gera um mal seja ao meu irmão, a nós mesmo que acaba por fim, desaguando no coração de Deus. 

Portanto, não desejamos querer mudar as palavras de Jesus para satisfazer as nossas exigências, egos ou minimizando nossos pecados, mas sim, deixarmos sermos acolhidos por ele e pela igreja qual papel fundamental é continuar a missão de Jesus através do Espirito Santo.

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta

terça-feira, 23 de julho de 2013

Ave Maria de graça plena



Ave Maria de graça plena

Ave Maria, mãe de Jesus
Senhora bendita que trouxe a luz
Que veio dissipar a escuridão
E iluminar o nosso coração.

Ave Maria mãe do meu Senhor
Que trouxe até nós o Salvador
Mulher de fé que Deus tanto amou
Que para ti este Mistério a entregou.

 Ave Maria entre as mulheres é bendita
Que de pequena tornou-se grande
Por abrires a porta para o nascimento da vida.

Ave Maria de graça plena
Mãe amada pelo menino Deus
Que o teu santo vente concebeu.


Ataíde Lemos
Escritor e poeta 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Papa Francisco


Papa Francisco 

Francisco é seu nome adotado
Fazendo alusão ao grande santo
Da humildade, da pobreza
A qual fazia dela sua grande riqueza.

Francisco, carismático pela alegria
De semblante sereno e acolhedor
O qual transmite paz, simplicidade e amor
Em seu jeito de ser no seu dia a dia.
Sem protocolos e honrarias
Apenas um servo do Senhor.

Francisco o papa zeloso
Para com os princípios cristãos
Mas, que acolhe a todos como irmãos
Sem fazer qualquer distinção
Em gesto nobre de humildade
Ao assumir  seu pontificado
Pede a todos muitas orações.
E em atitudes simbólicas
Dispensa pompas e regalias
De que tem direito
Para ser como Francisco seu inspirador
O importante é ver no irmão
Toda a sua beleza e riqueza.

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta

domingo, 21 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude



Jornada Mundial da Juventude

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um grande evento religioso para continuar fortalecendo a juventude que já caminha na fé como também, despertar novos jovens a serem discípulos de Jesus. A mídia tem dado grande destaque pela presença do chefe maior no evento, o papa Francisco e também por que a JMJ é a nível mundial, ou seja, há presença de jovens do mundo inteiro e todas as mídias estarão voltadas ao Brasil nestes dias.

Em minha opinião, ter algumas celebridades participando do evento é algo normal e ajuda a promover ainda mais a JMJ, só não se pode transformar num espetáculo midiático, minimizando o verdadeiro sentido e diminuindo a espiritualidade do evento. Deus fala através de todos nós e sabemos que qualquer pessoa que possui certo destaque nacional é um formador de opinião, neste sentido, é fundamental e essencial a participação de algumas celebridades sejam elas artistas ou mesmo padres que se destacam nas mídias.

Não podemos permitir que o farisaísmo tome conta de nosso coração e acabamos agindo preconceituosamente em nós e queremos excluir as pessoas, por acharmos que somos melhores que elas ou que elas não são dignas de participarem do evento com posições de destaques.

O futuro da espiritualidade, o futuro da igreja depende da juventude, depende do abraço da fé, depende da conservação e entendimento dos sacramentos e isto está nas mãos dos jovens de hoje seja na sua vida cotidiana, na sua vida de comunidade de fé e mesmo na continuidade das vocações religiosas. Como dizia o papa João Paulo II “O Brasil precisa de santos” e reforço dizendo: não somente o Brasil, mas o mundo precisa de santos e santos do nosso tempo.

A JMJ é uma inspiração do Espirito Santo dado ao então, o papa João Paulo II e que tem sido dado continuidade pelos seus sucessores e que a cada evento tem despertado mais jovens a seguir a proposta de Jesus Cristo, num mundo tão pluralista de ideologias de morte e mesmo de crenças religiosas. Num mundo tão globalizado, mas, ao mesmo tempo tão individualista e egoísta, onde, todos estão buscando seus direitos individuais de maneira obsessiva, desta forma, agindo para um desmonte da fé e das relações humanas.

Que todos os brasileiros se unem num amor maior nestes dias e não se deixem levarem por sentimentos mesquinhos e por aqueles que procuram espalhar o joio no meio do trigo para tirar de nós o espirito de paz e alegria durante o evento da JMJ.


Ataíde Lemos

Escritor & poeta 

domingo, 28 de abril de 2013

Ao te dar acesso



Ao te dar acesso 

Em tantas ilusões deixei me conduzir
Sempre acreditando que feliz seria
Não medi os lugares para onde ir 
Em todas eles haviam falsas alegrias.

Não preenchia o vazio que existia
Era uma busca sem encontrar a paz
Era uma felicidade passageira que havia
E mergulhava em tristeza ainda mais.

Até que alguém me falou de você
Depois de muito relutar te procurei
Porque, até então, a paz não encontrei.

Quando abri o coração e te dei acesso
Para fazer de mim toda sua vontade
Pude encontrar a felicidade de verdade.

Ataíde Lemos

Escritor & Poeta

Amai-vos uns aos outros




Amai-vos uns aos outros

João 13,31-33a.34-35 Depois que Judas saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”.

Uma passagem evangélica curta, simples e tão profunda, onde consiste toda a teologia, ou seja, o amor para com Deus, revelado no amor entre os irmãos. Esta é a verdade que liberta, que cura e nos transforma, porém que encontra empecilho na nossa humanidade que é egoísta, vaidosa e orgulhosa não conseguindo reconhecer Deus nas pessoas.

Jesus, não veio abolir as escrituras, não veio desfazer o que estava escrito, veio, fazer uma nova interpretação  principalmente no que tange ao amor entre os irmãos, pois, ele disse: eis que eu vos dou um novo mandamento, amai-vos uns aos outros como eu vos amei. No entanto, amar uns aos outros está nos mandamentos das Tabuas da Lei entregue a Moises. Portanto, Jesus veio dar luz a estes mandamentos.

A maioria do sofrimento humano está relacionada à falta de amor, basta olharmos a realidade e veremos que a ganancia de uns, a indiferença de outros geram a miséria, geram a violência; geram mortes; geram grupos separatistas; geram os preconceitos. Geram as doenças. Enfim, todas as mazelas, a pobreza, a fome, as guerras estão relacionados à falta de amor entre os irmãos e, é isto que Jesus vem nos dizer nestas palavras “amai-vos uns aos outros”.

As nossas revoltas em relação ao que vemos ao nosso redor, seja no campo, políticos, social, econômico devem provocar em nós uma profunda reflexão. Será que eu estou cumprindo este novo mandamento? Será que estou amando os meus irmãos ao ponto de transformar o meu redor, a minha casa? Amor gera amor, indiferença gera indiferença, ódio gera ódio. Ou seja, tudo que não é gerado do amor, não produz bons frutos.

Será que amo todos indistintamente ou amo apenas aquele que me ama ou me considera? Enfim, amar não tem limites e é esponsal. Jesus, não só falou, mas com suas atitudes testemunhou o que é o amor aos irmãos e um deste testemunho foi pedir ao Pai “Perdoa-os porque não sabem o que fazem”. Ou seja, ele nos amou até o fim.

Que estas palavras de Jesus: “amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” possa nortear nossa vida ao ponto de deixamos de olhar nossos irmãos de dentro para fora e olhar para dentro de nós se amamos de fato o irmão ao invés de atirarmos pedras.

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Devemos ser o Amor



Devemos ser o Amor



Todos são amados por Deus independente tudo. Um Pai jamais rejeita um filho, este é principio básico do amor.   Deus Filho (Jesus), não veio punir ninguém e nem fazer justiça, pelo contrario, ele veio pregar o amor e ser luz para o mundo. Veio dissipar as trevas e nos revelar o Reino dos Céus que se inicia aqui, porque, Deus caminha conosco; Deus Conosco (Emanuel).

O amor não tem regras e nem limites, portanto, o amor é incondicional e esponsal, no entanto, há certos preceitos que norteia a vida, até mesmo, para que o homem possa ter vida e vida em abundancia. 

Pois bem, Deus me ama da mesma maneira que ama a todos, assim sendo, minha ofensa ao outro é sentida também no coração de Deus. Deus me ama e a cada vez que me machuco Ele  também sente a minha dor. Ou seja, a minha felicidade é a felicidade de Deus e o respeito que tenho pelo meu semelhante, também agrada o coração Dele, neste sentido, precisamos viver numa harmonia perfeita entre o eu no meu todo e as pessoas.
   
No entanto, nós não temos a total compreensão do que é ser feliz, do que é estar bem, pois, muitas vezes, o nosso estar bem hoje, o resultado é estarmos mal amanhã. Ou seja, o buscar da felicidade sem consequencia pode significar um prejuízo imenso para a minha felicidade amanhã. Portanto, precisamos ser consciente de que, embora, devamos buscar a felicidade no presente, há determinadas buscas que são apenas prazeres momentâneos que geram a infelicidade. Sendo assim, devemos renunciar de certas buscas, ainda mais, aquelas que a minha felicidade, o meu prazer pode estar envolvida na infelicidade ou mesmo na destruição do meu semelhante.

A nossa subjetividade, as nossas vontades e nossos pensamentos, embora, sejam livres e temos total liberdade de manifesta-las, muitas vezes, necessita de uma reflexão, até que ponto ela não fere o direito ou interfere no outro. Talvez, seja esta grande proposta de Jesus em ser luz para nós. Porque nós seres humanos, não temos um limite do que é certo ou errado, do que posso fazer ou não, no sentido de afetar a mim mesmo e ao outro. Ou seja, a nossa liberdade, muitas vezes, nos atira nas trevas como também conduzimos outros nelas. Portanto, precisamos desta luz de Cristo, pois, ele (Jesus) certamente, nos mostrará o caminho, a verdade e a vida.

Deus não precisa de honrarias e nem busca isto, mas sim, que o seu amor seja compreendido entre os povos, especialmente, ilumine o coração e a mente de cada um de nós, pois foi este o objetivo ao criar o homem e a mulher. Enfim, ser a imagem e semelhança de Deus, é também sermos o Amor, como Deus o é. 

Ataíde Lemos 
Escritor & Poeta 

sábado, 30 de março de 2013

Sexta -feira e Sábado Santo



Sexta-feira e Sábado Santo 



Estava assistindo uma pregação sobre a Sexta-feira Santa, onde a igreja celebra a morte de Jesus na Cruz. Na liturgia das quinze horas no evangelho é lido a Paixão e morte de Jesus. É refletida toda a história do sofrimento e morte daquele que veio ser o salvador da humanidade. Uma reflexão bonita, dolorosa e de exortação que me chamou atenção inspirando esta mensagem que também serve para refletida no Sábado Santo. 


Jesus não está morto, aleluia, ele vive entre nós, mas, isto não deve ser motivo para que ao transportarmos no tempo e viver a sua morte não tenhamos os sentimentos daquele momento que foi o mais doloroso de Jesus e o mais cruel da humanidade. Mas, para refletir esta dor, este fato histórico, gostaria de fazer uma reflexão de como é o sentimento de alguém que perde um ente amado. 

Como reagimos sentimentalmente quando perdemos um ente querido? Quando perdemos um pai, uma mãe, um irmão ou filhos? Ou mesmo quando perdemos um amigo o qual gostamos muito? Certamente, nossos sentimentos são de tristeza, choro. Muitas vezes, diante de um ente amado no caixão perdemos o apetite; nosso semblante se fecha e ficamos ali com aquela dor indescritível diante aquela pessoa no caixão. Nenhuma palavra, naquele momento atenua aquela dor que transpassa nosso coração. Ainda que muitas palavras de confortos, de consolos nos são dadas, naquela hora nada pode amenizar a dor daquele instante vivido, porque ficamos atônitos diante a perda e nosso sentimento é só de dor e tristeza.

O tempo passa, a vida vai-se seguindo e também a nossa dor vai se curando aos poucos. No entanto, a saudade continua e sempre ao lembrarmos deste ente que se foi, principalmente, em datas comemorativas entristecemos, porém, aprendemos a conviver com a ausência daquele que se foi na certeza que ele vive.

Pois bem, voltando a morte de Jesus e a Sexta Santa; qual é nosso sentimento diante a morte de Jesus? Será que ao reviver toda esta dor vivida por ele temos o mesmo sentimento de quando perdemos um ente amado? Será que conseguimos introduzir em nós esta perda, ou melhor, conseguimos sentir em nós este sentimento de profunda tristeza pela morte de alguém que não é nossos pais, não é nosso irmão ou nosso filho? Mas, que é mais importante que todos eles juntos? Pois, é o sofrimento e a morte do Verbo que se encarnou entre nós. Ou simplesmente, vivemos esta Sexta Santa como qualquer outro dia, pois não foi ninguém da nossa família que morreu. Para que chorar ou respeitar ou se introduzir no sentimento de uma morte já que Jesus vive? 

Para sermos verdadeiros cristãos precisamos ser envolvidos no Mistério da Paixão de Cristo. Precisamos mergulhar dos sentimentos de Cristo. A Semana Santa, não é uma semana de fazer melhoria há um acontecimento ocorrido a 2 mil anos atrás, mas para envolver-se neste acontecimento, voltarmos para Deus. Este é o verdadeiro sentido da Semana Santa. A Páscoa só pode ser vivida após viver a paixão de Jesus. A Sexta-feira Santa não é um dia de festa, de alegria, de cantos, de comemoração, mas é um dia de profundo silêncio, profunda dor e interiorização, pois, neste dia, não estamos celebrando a Páscoa, a vitória da vida sobre a morte, mas, vivendo um dia de dor, de sofrimento, pois, morreu o salvador do mundo. Neste dia, o salvador do mundo está passando pelo terrível sofrimento da morte. O terrível sofrimento das injurias, porém, todo sofrimento foi para eu e você tenha vida e vida na plenitude. Por, isto, mas um motivo de profunda interiorização. A Sexta-feira Santa é o dia de abraçarmos Maria e consola-la como o discípulo amado o fez.. Um dia de chorar abraçado com Maria. 

Ataíde Lemos 
Escritor & Poeta

sexta-feira, 15 de março de 2013

Papa Francisco




 Papa Francisco

            Parece que o mundo católico e também a sociedade de um modo geral estão muito felizes  com a escolha do novo papa Jorge Mario Bergoglio agora Francisco.

Segundo a biografia do papa Francisco, é de uma pessoa simples, que leva uma vida de humildade, dispensando os privilégios que tem direito pela posição de pastor que ocupa, sempre estando no meio do povo. O papa Francisco, pertence a ordem dos jesuítas que possui à pobreza como votos perpetuo e extrema obediência ao bispo de Roma (Papa). Também possui extremo carisma de ser uma pessoa brincalhona, alegre e humilde em seu cotidiano longe das pompas, porém, um sacerdote extremamente zeloso para com o evangelho. Consciente da proposta de Jesus e da igreja enquanto, instituição profética e guardiã da Boa Nova.

A escolha do agora papa Jorge Mario Bergoglio por Francisco é uma homenagem a São Francisco de Assis, cujo santo é o grande responsável pela reforma da igreja católica pelo seu jeito humilde e simples de viver. Santo que deu um novo rosto à igreja e é inspiração de inúmeras ordens religiosas que seguem seu carisma, principalmente no que se refere aos votos de pobreza.

São Francisco, embora, abdicando de todas sua riqueza e preferindo aos pobres como opção, jamais abriu mão do evangelho, sendo fiel integralmente, inclusive na radicalidade da pobreza. Assim, também o atual papa Francisco inicia seu papado com esta proposta, ou seja, um homem humilde e no meio do povo, preocupado com as causas sociais, porém, consciente de sua missão e do papel da Igreja, não como uma instituição de caridade ou filantrópica, mas de amor ao evangelho e a doutrina cristã, sem abdicar dos princípios cristãos que é defender a vida em todas as suas circunstancias deste a sua concepção até o direito de Deus tirar a vida, sem a prática da eutanásia.

No entanto, embora, conservador nos dogmas da igreja católica, pela sua apresentação ao mundo como novo papa, acenou sendo ser um homem do dialogo inter-religioso aberto às todas as religiões. Algo também que me chamou atenção é que é um papa mariano, ou seja, grande devoto de Maria Santíssima, isto é um motivo de alegria, pois, terá Maria do lado e a invocará sempre para lhe dando forças e aconchego nos momentos de suas dificuldades.


        Enfim, todos nós católicos estamos felizes pela escolha, isto demonstra que a igreja católica é guiada pelo Espírito Santo e que as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela. Tivemos o papa João Paulo II, um papa que teve seu grande papel na igreja e na história mundial, em um momento crucial que vivia a sociedade, com seu carisma, sua peregrinação, proporcionou uma revolução de amor no mundo e conquistou corações de lideres mundiais católicos e não católicos. Após sua morte Deus, nos proporcionou o papa Bento VI que com seu jeito carismático e firme, enfrentar vários desafios e um dos maiores foi suprir a carência deixada pela morte de João Paulo II e manter o rumo da Igreja que enfrentou muitos desafios internos e quando sentiu sua missão terminada, abriu mão do Poder, num ato de coragem e humildade renunciando seu ministério e então, Deus nos envia um novo papa que possui o carisma de são Francisco de Assis e de João Paulo II juntamente com a firmeza do papa Bento XVI.


Ataíde Lemos
Escritor & poeta

domingo, 3 de março de 2013

Parábola da Figueira




Parábola da Figueira


O evangelho, segundo Lc.cap. 13,1-9 onde narra a Parábola da Figueira, Jesus nos faz um apelo à conversão e nos revela que o Pai é misericordioso e está disposto a nos perdoar e aceitar nossa mudança.

Jesus inicia o evangelho dizendo que todo o sofrimento humano não é castigo de Deus, embora, muitas vezes, nós cometemos o erro de julgar as pessoas, atribuindo a Ele, quando as pessoas passam por determinados sofrimentos.

A vida nos devolve tudo que damos a ela, portanto, colhemos coisas boas ou sofrimentos, sendo assim, Deus não tem necessidade de nos castigarmos e nunca faria isto, pois, a vida já encarrega faze-lo, pelo contraio, Deus é aquele que nos oferece o seu amor, o seu amparo para que consigamos superarmos os sofrimentos e a partir dele, também mudarmos a direção de nossa vida e assim, colhermos bons frutos durante a nossa existência.

Deus é amor, e o amor jamais provoca o mal, ainda que este mal, possa vir com uma reflexão para mudança de vida. Ou seja, um fato negativo que nos provoca o sofrimento, pode servir para que possamos crescer a partir nós mesmos e sermos melhores.

Quando a Palavra diz: o homem estava nas trevas e luz (Jesus) veio para ilumina-lo, significa, que o homem estava perdidos em sofrimentos sem uma saída, sem uma luz que o iluminasse e por isto, o sofrimento o consumia, matando-lhe  esperança, pois lhe faltava uma luz tanto para aquecer o seu coração como para lhe proporcionar enxergar a esperança.

Hoje da mesma maneira, o homem, pode através de muitas situações se mergulhar nas trevas, como no passado, portanto, não está isento do sofrimento como antes, porém, existe uma luz que pode iluminá-lo, apontando o caminho que desfaz as trevas e retornando novamente a felicidade e a paz interior.

Quando Jesus narra a Parábola da Figueira, o centro da parábola não é a exterminação da figueira que não dá frutos, este não é o cerne da parábola, mas, o filho do Homem que está pronto nos restaurar, dando-nos a oportunidade de produzir frutos. A Palavra de Deus, tem autoridade na boca de Jesus que está disposto a nos dar sempre uma nova chance, pedindo ao Pai que nunca desista de nós. Ele torna-se o nosso procurador e responsável em zelar para possamos encontrar o sentido da vida e assim, fazer dela uma seara tanto para nós mesmos como para todos que estão a nossa volta.

Ataíde Lemos
          Escritor & Poeta 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

A igreja e os crimes de pedofilia de seus pastores




A igreja e os crimes de pedofilia de seus pastores

           Tenho por vocação ser advogado do diabo, ou seja, sempre olhar por um ângulo um determinado assunto, que vai contra o pensamento da maioria.

Hoje gostaria de abordar a atitude da igreja em relação ao crime de pedofilia de seus pastores. Antes de entrar no tema propriamente dito, quero exemplificar fazendo uma reflexão de como os pais reagem diante os erros dos filhos.

Quando um filho comete um erro ou um crime, a primeira atitude dos pais é ouvirem a versão de seu filho. No primeiro momento, o pai não condena o filho, pelo contrário, dá apoio, mas deseja que a verdade venha à tona e assim, a partir dos fatos elucidados contra a versão do filho, o pai toma uma posição de aceitar a condenação, mas não deixa de amá-lo.

Pois bem, a igreja é uma entidade espiritual, cujo seu objetivo principal é anunciar o amor de Deus aos homens e fomentar o amor, o perdão entre irmãos e jamais fazer pré-julgamento. Portanto, o exemplo primeiro da igreja deve ser praticar o que ela anuncia. Como então, a partir de um fato, sem esclarecimento ainda, a igreja vai abandonar um filho no sacerdócio que supostamente cometeu um crime? Que exemplo, ela estaria dando, ao ser noticiado de primeira mão um crime de um de seus membros ela já excluir e condena-lo sem as devidas provas? Se ela agir desta maneira, certamente, está indo contra sua própria missão que é o anuncio, o amor.

Quando um de seus membros é indiciado por algum tipo de crime a primeira ação da igreja e afasta-lo do ministério e dar a ele todo apoio espiritual, mas também que a justiça cumpra seu papel e caso de fato ele seja culpado a igreja toma a posição quanto às penalidades cabíveis a ela.

Qual seria a atitude de Jesus diante a denuncia de um de seus discípulos? Agiria preconceituosamente, expulsando-o para  agradar a mídia? Ou para agradar as pessoas? Ou afastaria este discípulo do seu ministério até que a apuração fosse completada?

Enfim, a igreja não é conivente com os erros de seus membros, não é morosa nas suas atitudes, apenas é sabia para não cometer injustiça. Ela não quer cometer injustiça com nenhum de suas ovelhas e também com nenhum seus membros (clero e bispos, cardeais, etc). Ela não prejulga. Ela age como um pai agiria diante um erro de seu filho. Muitas vezes, é este amor que não é entendido por aqueles que não compreendem o verdadeiro sentido do amor.

Ninguém deve ser a favor, ser conivente com o erro, com o crime. Pessoas que cometem crimes devem pagar por eles e através das penalidades aprenderem e não mais voltarem a comete-los, porém, como o próprio Jesus nos ensinou, Deus detesta o pecado, mas ama o pecador. Da mesma forma que nós, desejamos que nossos filhos paguem pelos seus erros, porém, jamais deixamos de amá-los mesmo errando.

Ataíde Lemos
          Escritor & Poeta 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Deus e nós



Deus e nós

Às vezes, temos uma ideia errônea de quem é Deus e qual o nosso papel no mundo. Focalizamos a nossa vida apenas com o olhar para a eternidade focada em preceitos espirituais como se viver este mundo é apenas focalizar no que Deus quer, o que Deus não quer; o que pode, o que não pode fazer para agradar a Deus ou para não ser condenado por Ele.

Dizemos que Deus nos dá o livre arbítrio, mas por outro lado, acreditamos que governa a nossa vida passo a passo e nos vigiando o tempo todo. Enfim, criamos uma idéia que não podemos viver nossa vida na plenitude dela. Então, este tipo de pensamento nos leva a tornar-se prisioneiro perdendo o nosso livre arbítrio.

Pois bem, em que se resumem os mandamentos da lei de Deus? 1º) Amar a Deus sobre todas as coisas e 2º) Amar o seu próximo como a si mesmo. Ou seja, colocar Deus no lugar de Deus, o criador de todas as coisas e o qual nossa existência somente há pelo seu amor, neste sentido coloca-lo em seu lugar e amá-lo e depois amar nosso irmão como amamos a nós mesmos, respeitando, valorizando, etc.

É somente isto que Deus quer de nós e é desta forma que devemos viver para que tenhamos uma vida bem vivida e quando formos embora, recebermos pela graça e misericórdia a eternidade junto Dele.

Para que possamos viver uma vida plena e de fato sejamos felizes tendo paz são fundamentais estes 2 mandamentos. Isto é, estar em sintonia com Deus e em sintonia com o amor aos irmãos. Para estarmos em sintonia com Deus, devemos sempre ter nossos momentos com ele, por meio da oração, do contato espiritual e para estarmos bem com os irmãos é fundamental que trabalhamos em nossos defeitos como o egoísmo, o orgulho, a vaidade e passamos a gostar de nossos irmãos da mesma forma que gostamos de nós.

Quase todo sofrimento humano está relacionado à falta de amor a Deus e ao irmão. A violência, muitas tragédias estão relacionados ao egoísmo, o desrespeito, a busca das riquezas materiais, a busca do prazer, do poder e do ter desenfreado, ou seja, sempre está relacionado a falta de amor ao irmão e conseqüentemente a Deus. Pois, quem diz que ama Deus e não ama seu irmão é mentiroso, a Palavra nos diz isto.

Deus não nos quer prisioneiros Dele, não nos quer que sejamos governados por Ele, a ponto de não vivermos a nossa vida, de não termos o livre arbítrio, pelo contrário, Ele quer que vivamos uma vida em abundancia de alegria, de superação das dificuldades e dos sofrimentos e, nossa vida Nele, é uma forma de podermos encontrar a verdadeira paz.

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Jesus doutro dos doutores



Jesus doutor dos doutores 

Jesus em sua vida terrena, foi um grande filosofo, sociólogo, antropólogo, menos político partidário. Foi um mestre, grande sábio. Um doutor em teologia. Enfim, um doutor dos doutores. Um homem que suas palavras possuíam autoridade pela sua prática. Um homem que tudo que falou era inteligível e acessível para sua época, a nossa e para as gerações futuras. 

Para admira-lo e ver esta inteligência e sabedoria que possuía, basta lemos suas palavras que vem sempre cercadas de frases de efeitos. Se estudar Jesus com profundidade, chega-se a conclusão que este homem, não era um homem comum e mais que um gênio com Einstein, por exemplo. Ele era um homem de um outro mundo, um enviado. Suas palavras e suas ações, seus milagres foram presenciadas por multidões, inclusive, por críticos, por doutores da Lei, por incrédulos. Todas suas profecias se cumpriram e se cumprem ainda que nós não aceitamos por questões de princípios de solidariedade e de amor pelo próximo. 

Embora, seja dolorido aceitar suas profecias, quando elas vêm em forma de tragédias, de sofrimentos, porém, se elas se cumprem é pelo erro e falha do homem, e não pela imposição de Deus, porque Jesus veio dar vida e não morte. Para nós, certas tragédias podem ser fatalidade, mas quando analisamos com profundidade estas tragédias sempre vem acompanhado por ganância, por indiferença, pela sede do poder, pela falta de amor. enfim, sempre por um lado negativo do homem.

Jesus diz em certa passagem que nunca fez nada as escondidas, tudo que falou e realizou foi à luz do dia. Portanto, seu tempo chegou, somente quando já estava completada a missão, pois, tudo que ele fez foram motivos para que o matassem muito antes da sua paixão.

Em suma, Jesus foi é um fenômeno cujo seus ensinamentos perduram pelos tempos sem fim. É Deus para os cristãos, mestre para todas as demais religiões. Não há uma religião (com raríssima exceção) que não o tem como mestre e que não use algum de seus ensinamentos.

Ataíde Lemos
Escritor & Poeta

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A Palavra de Deus



          À medida que ocorre a evolução do tempo, não é a mensagem evangélica que deve mudar, mas, o entendimento do homem que precisa compreender as palavras de Jesus. 

Ataíde Lemos 
Escritor&Poeta

Papa João Paulo II e Bento XVI



Papa João Paulo II e Bento XVI

As pessoas são diferentes, pensam diferentes e agem diferentemente; hoje Deus mais uma vez nos dá este exemplo com a renuncia do Papa Bento XVI. Que com sua capacidade intelectual e mental em perfeita  saúde, mas com um estado físico cansado renuncia seu pontificado. Já João Paulo II, quando estava totalmente debilitado fisicamente  ao ser questionado sobre possibilidade de renuncia disse; “Enquanto suas faculdades mentais estivessem em perfeitas condições de saúde manteria seu pontificado”. No fim, ele se foi sem renunciar.
Os dois pontífices deixam uma grande lição para humanidade, João Paulo II vai até seu ultimo respiro dirigindo a igreja, num sacrifício em nome de Cristo, foram alguns anos que martírio e Bento XVI deixa a lição que as pessoas não devem ser apegados ao Poder, ou seja, quando percebe que não dá mais para dar seu 100 % para Deus, abre mão do Poder para que outro o possa zelar por ela.
Nem o ato de João Paulo II e nem o de Bento XVI são menores ou questionáveis, mas uma atitude de serviço e de amor a sua Igreja como representante de Cristo.


Ataíde Lemos 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Porque Deus quis provar o cálice humano




Porque Deus quis provar o cálice humano 



Às vezes, fazemos tantas perguntas para Deus como; porque que há tanto sofrimento no mundo? Porque Ele permite tantas coisas horríveis acontecerem, tantas mortes de inocentes, etc, etc.

Mas, eu estive refletindo um pouco sobre Deus e especialmente, a passagem de Jesus (Deus Filho) por aqui e fiquei pensando. Deus como Senhor de tudo que há, poderia nos proporcionar a salvação através de ns situações, sem que Ele passasse nenhuma espécie de humilhação. Nenhuma forma de constrangimento e podemos observar que Ele viveu toda espécie de sofrimento humano; que Ele passou por toda as formas de preconceito em sua vinda. Embora, anunciou a Boa Nova sua presença provocou muitas formas de violências e exclusões.

1) Deus escolheu vir ao mundo por meio de uma jovenzinha, que era noiva, cujo sua vinda já causou certo constrangimento para José. Deus, não poderia ter vindo após o casamento de Maria e José? Não; Ele preferiu vir desta forma, ou seja, ele já surgiu quebrando tabus e preconceitos que devem ser refletidos por cada um de nós.

2) Jesus nasceu numa manjedoura, longe da cidade, onde foi aquecido por animais e teve como os primeiros acolhedores os pastores. Deus, não poderia ter nascido no melhor hotel ou pousada de Belém? Ou mesmo em Nazaré que era uma cidade bem maior? Enfim, Ele preferiu nascer na extrema pobreza. Outro fato ainda em seu nascimento é já a atitude de exclusão e como é o coração do homem. José ao chegar em Belém, não encontrou nenhum lugar para se acolhido, ou seja, aqueles moradores, donos de hospedaria não se importou acolhendo aquela mulher grávida preste a dar a luz. Portanto, o nascimento de Jesus, mais uma vez reflete o que muitos vivem, a exclusão, Deus quis passar por esta triste realidade e não precisava.

3) O nascimento de Jesus já produz uma grande violência, Herodes manda matar todas as crianças até 2 anos, porque acreditava que assim, também Jesus seria morto. Portanto, logo no inicio da vinda do salvador do mundo ocorre a primeira tentativa de mata-lo, no entanto, este atentado, leva dezenas de mortes de inocentes. Deus, não precisaria que isto ocorresse e poderia ter evitado, no entanto, Ele permite, para trazer até nós o conhecimento de como o homem é mal e como ele precisa desta luz que é Jesus.
4) Jesus foi rejeitado pelos seus. Em sua cidade Nazaré, Jesus foi rejeitado pelo seu povo inclusive, lá também ocorreu uma tentativa de mata-lo. Mais uma vez, observa que Jesus sofre o preconceito por seus conterrâneos em não conseguirem ver nele o messias e terem um coração de pedra. Enfim, Deus, através deste acontecimento, passa a mesma realidade, pois, tantos não são aceitos em suas cidades. Quantas e quantas pessoas que conseguem se destacar em tantos outros lugares e isto acaba gerando a indiferença, a inveja, o ciúme entre tantos na sua cidade natal com insinuações como: quem é aquele para fazer tais coisas? Eu o conheço e sei de suas fraquezas, de seus podres, etc. Enfim, porque Deus quis passar por tudo isto?

Enfim, há inúmeros situações que vemos nos evangelhos que ficamos perguntando porque Deus, quis viver tal situação? Acredito que uma dela muito marcante foi à morte de Jesus. Deus jamais precisaria morrer numa cruz, na pessoa de Jesus ou permitir que a sua Mãe sofresse tão intensa dor que é a de perder um filho tragicamente, de forma tão violenta e humilhante. Mas porque Deus permitiu? É porque Deus, quis provar toda espécie de dor que sofre o homem, para assim, resgata-lo e santificar o sofrimento. Isto é, ao viver a exclusão, ao passar por toda espécie de preconceito, toda a dor humana, inclusive a dor da perda de um filho, de um ente Deus vem nos fortalecer diante estes mesmo tipos de dores e como diz a Palavra: “o servo não é maior que seu Senhor”. Também serve para nós que estejamos passando por algum tipo de provação, sofrimento, olharmos para Jesus, para Deus e nos fortalecemos. Nele encontramos força e a esperança para sobrevier às tribulações. Jesus veio ser a luz do mundo e a luz existe para dissipar as trevas. A luz existe para clarear o caminho. A luz existe para apontar a direção. 


Ataíde Lemos

Escritor e Poeta