domingo, 15 de maio de 2011

Deus não faz o destino, mas sim nós


Temos um grande defeito, que é atribuir a de Deus o nosso destino, como se tudo que nos vem ou acontece no futuro em relação a nós, nossa família ou a sociedade é por permissão ou ocorre porque Deus quis. Este é um grande erro de pensamento, pois de certa forma, pensar assim estaremos omitindo nossas responsabilidades e transferindo para Ele nossas ações e omissões.


Embora, tudo que Jesus passou já estivesse escrito, não foi porque Deus quis que acontecesse, mas porque Ele conhecendo o homem já sabia que ocorreria por saber e até onde ele (homem) pode chegar. No entanto, também a partir da miséria humana, Deus veio nos libertar. Enfim, o que aconteceu com Jesus já estava escrito pela Onisciência de Deus. 
           
É importante sermos conscientes que, mesmo Deus sendo Onipresente, não priva-nos da liberdade e não interfere de maneira efetiva em nossas decisões, se assim o fizer estaria tirando nosso livre arbítrio. Portanto, por mais que Deus nos ame, mantém-nos livre para as decisões que desejamos tomar, e assim sofremos ou alegramos com as conseqüências delas tomadas.


É comum usamos o nome de Deus em vão cotidianamente para todos os fins. Triste quando ainda usamos na busca de nossos próprios interesses, muitas vezes chantageando nosso irmão quando desejamos obter algo, ou mesmo quando nos sentimos prejudicados. Outras vezes usamos o nome de Deus para nos qualificarmos melhores que os outros. Talvez este seja um dos grandes pecados da humanidade ou de muitos daqueles que são chamados de forma especial para levarem a Palavra de Salvação sendo condutores de grandes, médios ou pequenos rebanhos.


Precisamos ser conscientes que todos nossos atos têm conseqüências diretas ou não, por exemplo, se escolhemos maus nossos governantes não é Deus quem os colocou no poder, mas sim nós, e receberemos a resposta de nossos atos. Não tem como plantar limão e colher laranja. Dá mesma forma, usar o nome de Deus para conseguir se eleger é  em vão, tal ato terá conseqüências.


Dei o exemplo sobre nossos atos de cidadania, mas também poderíamos falar sobre as doenças e problemas afetivos. Isto é, vivemos uma vida irregular, fumando, bebendo, não cuidando da saúde então ficamos doentes e creditamos a Deus tais doenças como se fosse da vontade Dele.


Enfim, Deus nos ama infinitamente além de nossos erros, fraquezas e pequenez, porém, não nos poupa das conseqüências de nossas atitudes, condutas e comportamentos. Ele sempre nos mostrará o caminho correto, o da felicidade, porém, permitirá o resultado de nossas ações e vou além, o sofrimento que causamos aos nossos irmãos seja por atos ou omissões recaem sobre nós, neste sentido, devemos ser coerentes em nossas ações.


Certamente, quando crescemos em nossa fé, percebemos nossos erros e procuramos concertá-los, e assim,  Seu amor nos cobrirá de bênçãos e conseguiremos descobrir o caminho correto a seguir. Não seremos poupados dos sofrimentos, mas assumiremos a cruz que nós mesmos a construímos para carregarmos.
Ataíde Lemos
Escritor e poeta

2 comentários:

  1. meu amigo vc tem toda razao abraços

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  2. Deus te abençoe sempre amigo-es muito especial e um grande escritor e poeta . tens meu respeito e admiraçao! parabens !mab

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