A Bíblia é a Palavra de Deus, isto é, Deus falando com a humanidade através de Mãos humanas. Muitas vezes ao lermos a Bíblia vemos uma história de conflitos. De pessoas escolhidas por Deus que cometeram pecados tanto antes da missão como durante, mas que se arrependeram. Enfim, vemos a história da humanidade que vive num caminho de acertos e erros. No entanto, percebemos que é uma caminhada de Deus com seu povo. Que Ele está sempre presente em todos os acontecimentos e que as mensagens nela contida atravessam as gerações permanecendo sempre atuais. É maravilhoso ao lermos passagens escritas a milhares de anos antes e no tempo de Jesus e sentirmos Ele dizendo a nós em qualquer situação a qual vivemos.
É maravilhoso lemos como se deu o inicio da humanidade – não tão somente pelo aspecto histórico, mas como mensagem salvífica. Quando lemos como o autor narra o Espírito de Deus que dá vida ao homem pelo Sopro Divino iniciando a criação humana. Refletirmos como a Bíblia narra a entrada do pecado ao mundo pelo egoísmo, isto é, o homem querendo ser maior que Deus. Quantas situações observam-se que o egoísmo é o principio de toda maldade humana?. Certamente o egoísmo é a raiz de toda a entrada do pecado gerando as mais diversas conseqüências das misérias humanas. Enfim, a destruição da humanidade passa por ela mesma, através do egoísmo. No entanto, é esplendido como Deus não desiste nunca; como o autor sagrado narra já no primeiro livro sobre a vinda do Salvador.
É maravilhoso como Deus constrói seu povo, e, ao longo do tempo vai organizando-o preparando para a vinda de Seu filho. É interessante, como Seu povo mesmo vivendo a humanidade na flor da pele é sempre voltado para a mudança, retornando ao caminho do projeto de Deus que de tempo em suscita novos lideres e profetas. Deus sempre corrigindo Seu povo por meio de duras lições – não pela vontade Dele, mas pela fragilidade humana.
Como é lindo quando lemos e vemos Deus falar tão plenamente conosco através de livros como o de Jó, Eclesiástico, Eclesiastes e tantos outros que são verdadeiras Palavras Vivas. Como poderia apenas o intelecto humano sem uma inspiração Divina escrever mensagens, lições, exortações com tanta perfeição da realidade humana a centenas e milhares de anos atrás?
Como é maravilhoso aprofundarmos através dos livros contidos na Bíblia a vida pública de Jesus! Seus feitos, suas palavras, todos os acontecimentos como as profecias, milagres, as parábolas tão cheias de fundamentos? Enfim, a humanidade e a divindade de Jesus ao mesmo tempo? Como é interessante ver Jesus constituir a nova aliança e preparar seus apóstolos para dar prosseguidade ao anuncio do Evangelho? Ler como se dá ao chamado de Jesus a Paulo? Um apóstolo culto, seguidor e conhecedor de toda a história do povo judeu que a partir da sua conversão passa anunciar Jesus aos pagãos. É interessante observar que Paulo mesmo sendo uma pessoa extremamente culta, conhecedora de toda história da salvação e chamado por Jesus se coloca como o ultimo dos apóstolos.
A Bíblia se confunde com a própria história da igreja fundada por Jesus Cristo através de Pedro. A igreja que é Santa e pecadora que através dos milênios de anos mesmo convivendo com tantos erros pelos seus pastores, mesmo com todas as fragilidades que fazem parte do Ser humano; mesmo com varias tentativas de destruí-la cada vez se fortalece e reergue mais forte ainda. Há dois mil anos a igreja mantém fiel ao projeto de Deus.
Finalizando, a Bíblia é Palavra Viva que vai se confirmando ao longo do tempo pelos próprios acontecimentos. Como também a igreja fundada por Jesus Cristo através de Pedro é a Palavra Viva de Deus que se confirma ao longo da história.
Ataíde Lemos
As matérias contidas nos Evangelhos são cinco: os atos comuns da vida de Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias entre diversas religiões; a última porém - o ensino moral -conservou-se inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. No entanto, muitos se agarram mais à parte mística do que à parte moral, que exige de cada um a reforma de si mesmo. Constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da pública, sendo o princípio básico de todas as relações sociais, que se fundam na mais rigorosa justiça. A Bíblia é um código moral universal, sem distinção de culto. Ao mesmo tempo que rasga horizontes novos para o futuro, projeta luz não menos viva sobre os mistérios do passado.
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