Gostaria de fazer uma breve reflexão
sobre pastores evangélicos e de outras grandes lideranças religiosas de várias
crenças que se “convertem” ao catolicismo. Este tema é abrangente e certamente,
necessita de livros e mais livros para descrever sobre o tem.
Esta minha reflexão é após assistir várias
lives de entrevistas com histórias de conversões de lideranças que nasceram em
berços protestantes e também outras denominações como os da Igreja de Jesus
Cristo dos Santo dos Últimos os Dias (Mórmons).
Pois bem, estas conversões nasceram a
partir de muitas interrogações interior destes lideres sobre questionamentos bíblicos
levantados contra a igreja católica os quais, segundo eles, não eram
verdadeiros ao examinarem com mais profundidade tanto as escrituras como a Tradição,
o Magistério e o Catecismo da Igreja em relação aos versículos questionados
pelo protestantismo e outras denominações contra a igreja católica.
Enfim, todos os pontos que foram
argumentos para ocorrer a reforma do protestantismo, segundo eles, eram
derrubados pelo aprofundamento teológico aos quais citados no parágrafo
anterior (Escritura Sagrada, tradição e Magistério e o Catecismo).
Pois bem, sendo assim, não havia mais
como contestar a Igreja católica, pois, a partir destes conhecimentos passaram
a compreender e descobriram o bem mais precioso que só a Igreja católica possui que são
os sacramentos Eucarístico e o da Confissão. Como pregar a Palavra e não se
alimentar do Cristo vivo que é corpo, sangue e divindade?
Este é um resumo da conversão, evidentemente,
há muitas outros fatores que levaram a reforma protestante como o culto a
Maria, a comunhão dos santos, a Eucaristia, a confissão e outros temas, mas
como colocado acima, estas respostas eles encontraram quando se
debruçaram no conhecimento da Igreja e libertaram-se de suas
convicções.
Esta é uma parte da história, ao meu
ver, o mais complicado foi assumir esta mudança para eles mesmos; para seus familiares
e suas comunidades de fé.
1. Para eles; assumir uma nova fé
significa renunciar a quase todo seus conhecimentos e convicções anteriores. Para muitos, é renunciar seu sustento, já que
alguns lideres religiosas tem como sobrevivência econômica seu apostolado.
2. Para seus membros familiares; a conversão
é pessoal, portanto, muitas vezes, haverá choques com o cônjuge, filhos, pais,
irmãos, etc. Neste sentido precisa haver muita coragem, humildade, desprendimento, mergulhar na fé e no Senhor para ter sabedoria de não magoar
seus entes amados.
3. Por fim, a comunidade de fé; uma
liderança, seja um pastor ou qualquer outra, possui liderados e um rebanho,
o que o leva ao comprometimento, porque seu rebanho tem nele um exemplo, um espelho,
neste sentido, ao professar uma nova fé, decepcionará muitos e até um desmonte
da fé de pessoas. Portanto, é uma realidade difícil que o convertido acaba tendo
que enfrentar.
Devido este fatores citado nos 3 ponto
enumerados acima, líder religioso que se convertem ao catolicismo, sofre muito e
muitos deles levam até anos para se desligarem de suas denominações, há várias
situações que estes lideres continuam em suas denominações pregando e
pastoreando seu rebanho, mas, em seu íntimo, professando outra fé. Não é raro
vermos que determinados líderes de certa forma, tem suas pregações mudadas em
relações aqueles ataques de outrora a Igreja católica.
Outro fato importante a ressaltar é que
estes líderes religiosos ao se converterem ao catolicismo, sofrem muito a dor
do pecado, pelo ataque feito décadas a igreja. Mas, como diz São Paulo, onde
não há conhecimento (lei), não há pecado.
Enfim, isto ai, uma pequena
reflexão, que resolvi escrever para registrar esta emoção de assistir lives
de líderes que encontraram a verdadeira igreja de Cristo.
Ataíde Lemos
Se você que leu o texto acredita que ele pode ser útil para alguém te convido a compartilhar. Quem sopra é o Espirito Santo